Prezados leitores, antes de mais nada peço desculpas pela
coluna que fiquei lhes devendo na semana passada, que por motivos particulares
não tive oportunidade de escrevê-la. E confesso aos senhores que é muito
difícil escrever sobre futebol neste momento, num país que vive uma verdadeira
encruzilhada do ódio via eleições. Se em países mais bem organizados, muito
mais experientes e sofridos em matéria de política e desenvolvimento, países
que já passaram por guerras internas e externas, a situação seria caótica,
façam uma ideia um país que tinha como lema até uns anos atrás “O país do
futebol”.
A ameaça real e cada dia mais próxima de uma ditadura política no Brasil não poderia deixar de refletir no futebol. Por esta razão, estou dizendo, que fica muito difícil escrever sobre. Isoladamente, uma partida ou outra, ainda pode merecer algum destaque. Mas ele se perde em meio a mediocridade que reina nos gramados. Se já estava difícil, fica pior ainda com esse reflexo político. Num campeonato a menos de 2 meses de seu final e a dias de eleições conflituosas e à beira de um total apagão social, que notícias relevantes temos? As péssimas arbitragens que permitem entradas violentas e criminosas de um jogador contra o outro? Além de passarem a maior parte do jogo travando as partidas e conversando fiado com os jogadores que, por sua vez, entram em campo para cantar um desnecessário hino nacional homenageando o candidato de preferência da maioria no clube e de seu cartola mandachuva, de nome Mario Celso Petraglia. Estou falando do Atlético Paranaense. A multa que receberá pela atitude irresponsável e inconsequente de seus dirigentes ou não será paga ou pouco importa para os autores da ideia.
A ameaça real e cada dia mais próxima de uma ditadura política no Brasil não poderia deixar de refletir no futebol. Por esta razão, estou dizendo, que fica muito difícil escrever sobre. Isoladamente, uma partida ou outra, ainda pode merecer algum destaque. Mas ele se perde em meio a mediocridade que reina nos gramados. Se já estava difícil, fica pior ainda com esse reflexo político. Num campeonato a menos de 2 meses de seu final e a dias de eleições conflituosas e à beira de um total apagão social, que notícias relevantes temos? As péssimas arbitragens que permitem entradas violentas e criminosas de um jogador contra o outro? Além de passarem a maior parte do jogo travando as partidas e conversando fiado com os jogadores que, por sua vez, entram em campo para cantar um desnecessário hino nacional homenageando o candidato de preferência da maioria no clube e de seu cartola mandachuva, de nome Mario Celso Petraglia. Estou falando do Atlético Paranaense. A multa que receberá pela atitude irresponsável e inconsequente de seus dirigentes ou não será paga ou pouco importa para os autores da ideia.
Fato é que, assim como no país misturaram religião com
política, atiçando mais ainda o ódio existente, o futebol não é exceção. E os
jogos que você têm visto não tem sido marcados por destaques positivos, por
alguma qualidade e pela cordialidade e fair play que o esporte exige. O esporte
não abre mão da democracia. Nunca! Sem ela, não há futebol. E sem futebol não
há alegria e muito menos inspiração e criatividade.
Um bom fim de semana a todos!
Um bom fim de semana a todos!