domingo, 30 de abril de 2017

A INTENSIDADE É O DESTAQUE NO INÍCIO DAS FINAIS


Felizmente, começando pelo Fla X Flu, não houve notícias de brigas fora do estádio e muito menos dentro. E assaltos só ainda no preço absurdo dos ingressos. Pois esta semana, embalados pelo momento nada pacífico que vive o mundo, tivemos pancadaria pra todo gosto. Quando falta futebol...

No caso do Maracanã, houve alguma emoção, mas também faltou futebol. Ainda bem que pararam com essa mania absurda de porcentagem pra torcida A ou torcida B, tema de debate a semana inteira. O Maracanã, mesmo este Maracanã fake que temos hoje, é do povo do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo. É do futebol. Ele nasceu assim. Mas, como Ricardo Teixeira, com o apoio da Globo, quebrou o tombamento do estádio (ambos estão soltos. Pode tudo neste país desde que seja ilegal e imoral), um Fla X Flu decisivo no Maracanã não é mais aquele espetáculo tão marcante.

Sobre a partida, a vitória de 1 X 0 do Flamengo acabou sendo justa, premiada por um erro grotesco do zagueiro Renato Chaves, do Fluminense, que devido a tal intensidade em excesso, colaborou, se afobando e desajeitado tentando cortar uma bola vital, sendo ele último homem. O Flamengo já tinha tido outras oportunidades que o goleiro Cavalieri, numa excelente partida, havia evitado a abertura do placar.

No Fluminense apenas Orejuela se destacava, com passes precisos e tentando equilibrar mais o ritmo. A equipe tricolor foi assim o tempo todo. É um futebol de alta intensidade, me lembrando aquele filme “Alta ansiedade”. Rapidez é necessário. Excesso é prejudicial. Entrar na defesa adversária só em contra-ataques em alta velocidade propicia erros de passes a todo momento. E a armação da jogada, também feita baseada na correria somente, ou na bola em profundidade, idem. Até porque, como homem de finalização o Fluminense só conta com Richarlisson, que joga na base da vontade e da força.

Do outro lado o Flamengo também errava passes por excesso de intensidade. Um pouco menos que o Fluminense. Tanto que o seu time que demora mais um pouco a se recompor quando perde a bola, de qualquer forma, por tocar um pouquinho melhor a bola e hoje ter marcado um pouquinho melhor do que nos últimos jogos, conseguiu mais chances reais de gol.

O segundo tempo parecia que ia levar o Fluminense ao empate ou à virada. Mas o ritmo acabou caindo, como de hábito (ninguém é feito pra correr mais de 90 minutos em máxima intensidade), e o jogo voltou a ficar equilibrado. Até Abel mexer mal no time tirando Wellington Silva e quebrando sua força ofensiva. Pra piorar, depois ainda fez entrar Pedro, jogador técnico, mas muito estático, piorando a chance do empate, porque, ao contrário de Richarlisson, Pedro é mais dependente ainda da criação do time, que é feita apenas na intensidade. No último lance do jogo o goleiro Muralha, que vem há um bom tempo em má fase, quase entrega o empate. Fim de jogo e domingo que vem conheceremos o Campeão Estadual.

Em Campinas, SP, o Corinthians devolveu à Ponte Preta, o placar que ela impusera no primeiro jogo ao Palmeiras. Um resultado justo também. Os 3 X 0 obtidos num jogo onde também a intensidade se fez presente em alta rotação fizeram valer o maior peso da camisa corintiana e uma variedade melhor da qualidade dos seus jogadores. Tomar esse título do Corinthians, com essa vantagem no jogo de volta, em sua casa, na Arena Corinthians, é uma tarefa improvável. Mas, no futebol de hoje, mesmo aquilo que parece impossível pode dar o ar da graça e deixar todos surpresos devido à irregularidade com que as equipes se apresentam em campo e os efeitos nocivos de jogarem vários campeonatos simultâneos.

Domingo que vem o desfecho, onde falarei também sobre as decisões dos outros estados. Boa semana!

Nota: um feliz dia do trabalho amanhã para o trabalhador e muitos anos de vida e de trabalho para comemorá-lo. Porque com as medidas políticas sendo aprovadas, esqueçam a palavra aposentadoria e pensem na longevidade.

domingo, 23 de abril de 2017

FINAIS DOS ESTADUAIS


Com certo alívio eu vejo chegarem as finais dos campeonatos regionais. Quem diria que há 30, 40 anos ia pensar isto hoje. Já citei diversas vezes aqui as causas que contribuíram para isso. E por incrível que pareça ainda espero uma solução, porque o futebol vive de realidade. E não é possível, usando como exemplo, que o torcedor do Flamengo tenha alguma rivalidade ao enfrentar a Ponte Preta; o do Fluminense ao enfrentar o Sport; o do São Paulo ao Botafogo... Não creio. Isso comparando o apelo do Campeonato Brasileiro ao Estadual.

Só faço uma ressalva aos estados que têm apenas 2 ou 3 clubes de alguma tradição e camisa e o restante é apenas coadjuvante. Mas também creio haver saída para isso. Não sei queixavam de prejuízo no passado. E em casos de estados fronteiriços você pode criar, por exemplo, um regional mais abrangente. Existe solução. O que não existe é vontade de fazer, principalmente por parte da TV, que manda no futebol brasileiro atualmente, e para ela, e não para o torcedor, comercialmente falando é desinteressante.

Tivemos a Ponte se credenciando para as finais com um time apenas razoável, mas de muita luta, superando um Palmeiras que parecia se arrastar. Jogava como aqueles elencos que querem derrubar o técnico. E francamente não duvido que essa seja uma das razões. Vem aí o Corinthians. Muito irregular. Mesmo assim eu ainda fico com a camisa do Corinthians na decisão. Não creio que a Ponte consiga repetir o feito anterior.

No Rio, hoje tivemos uma vitória do Flamengo, digamos já esperada. Embora, como o Botafogo, esteja na Libertadores, o Flamengo é mais forte, tem o melhor elenco, o melhor conjunto e não tem feito o esforço imenso que o Botafogo tem feito pra avançar na Libertadores. Mesmo assim tivemos um jogo feio, com excesso de erros de passes e a tônica dos cruzamentos nas áreas adversárias persistentes, como se este fosse o nosso futebol desde as raízes. O 2 X 1 me parece ter sido um resultado justo.

E agora o Flamengo encara um Fluminense que, a meu ver, com Scarpa em campo seria bem mais difícil. Mas mesmo com a ausência dele, a garotada tricolor com exceção de falhas rotineiras de posicionamento defensivo tem sido mortal, principalmente nos contra-ataques. E a cada jogo que se passa cresce o entrosamento e com ele o rendimento individual. A goleada ontem sobre o Vasco não precisa ilustrar o que estou dizendo, porque ela também se deu em função da fraqueza e desorganização do time de São Januário. Um time que joga tudo nas costas de Nenê. Aposto no Flu, como disse aqui quando se iniciou o Estadual. Acho que ele quer mais e se não abusar do excesso de cautela defensiva para mim é favorito.

Em Minas, o trivial de anos e anos, Cruzeiro X Atlético – MG, que fazem os inimigos dos estaduais sustentarem aquele argumento que mencionei acima: dois grandes times e o restante coadjuvante. Fico com o Galo. Mais inteiro, com Robinho infernal. Preocupa-me apenas a possível ausência de Fred no primeiro jogo da final, que a cada dia se aprimora mais na arte de finalizar com categoria e ter frieza pra isso. Se Fred não jogar talvez a rivalidade coloque Cruzeiro X Atlético em pé de igualdade em matéria de favoritismo. Só conferindo.

No Sul, o Inter, apesar de não ter encontrado ainda seu melhor futebol, chega a uma final que contraria a lógica, com a ausência do Grêmio, que resolveu fazer do jogo contra o Novo Hamburgo um drama que deve ter feito Renato lembrar do carma que lhe persegue da final da Libertadores de 2008. Sua falta de força ofensiva esbarrou na disposição defensiva e no aproveitamento da cidade origem do Novo Hamburgo nesta semifinal. Agora, contra o Inter, também não arrisco favorito. Mesmo a camisa vermelha sendo mais indicada para isso.

Que venham emoções e que a torcida saia satisfeita com o que verá. 

Nota: se eu não estiver delirando, começou uma onda de tornar o futebol, além de hilário e desacreditado, palco de picadeiro. Há dias o juiz "Índio" no jogo Flamengo X Vasco simulou num bailado uma agressão que não existiu. Em se tratando de juiz essa foi a primeira novidade que vi. Depois no primeiro jogo da Ponte com o Palmeiras um festival de encenações. Parecia que vários se candidatavam para um desses reality shows ou novela. Hoje foi a vez do técnico Antonio Carlos. Seu comportamento como jogador já era polêmico. E hoje, treinador do Inter, tendo como auxiliar Galeano, façam uma ideia... Que feio, Antonio Carlos! Que ridículo! Mal começou a carreira e não se deu conta de que não joga mais nas 4 linhas para simular agressões e praticar o antijogo. Lamentável e surreal. 

domingo, 16 de abril de 2017

PONTE PRETA 3 X 0 PALMEIRAS. VASCO 2 X 0 BOTAFOGO. O QUÊ DIZER?


Possivelmente, e acho que esse tempo não está longe, o leitor de uma crônica como esta poderá interagir em tempo real. Quem sabe aí você poderia me dar uma ajudinha. Porque não é fácil falar de jogos assim. Principalmente quando você não tem compromisso com ninguém, a não ser com o futebol.

Ah! E também o Grêmio 1 X 1 Novo Hamburgo; Atlético MG 1 X 1 URT; América MG 1 X 1 Cruzeiro, para me referir aos grandes centros. Infelizmente grandes centros, mas jogos bem pequenos.

Ponte Preta X Palmeiras, apesar do placar elástico, foi um jogo horroroso, com os dois times abusando de encenações, violência, catimba sem nenhum sentido prático. Enfim, mas medíocre apenas a atuação do Palmeiras, sem desmerecer o razoável time da Ponte Preta.

A sensação que nos passa assistindo o desenrolar do jogo do Palmeiras é que não havia nenhum compromisso com a vitória, a mínima vontade de vencer o jogo. Pela Ponte Preta, apenas o que acabei de dizer e o aproveitamento de três oportunidades. No mais, foi só isso.

Frisando também os péssimos juízes que temos, que parecem de acordo com a maioria dos jogos que assistimos. Parecem amigos de longa data dos jogadores. Permitem tudo. Aceitam todo tipo de anti-jogo. Regra para eles é um detalhe, tipo a Constituição Brasileira, por exemplo. Nada de importante.

Indo para Vasco X Botafogo, uma diferença apenas na correria acentuada dos dois times, improdutiva e dando a impressão que o jogo só existiu por 5 minutos, pois até os 40 do 2º tempo nada acontecia de expressivo e que valesse o ingresso.

Por falhas e cansaço, talvez do Botafogo, Douglas, jogador da base vascaína, aproveitou uma dessas falhas, fazendo 1 X 0. Pouco depois Luis Fabiano finalmente fez sua “estreia” pelo Vasco e num contra-ataque apenas empurrou para o gol fazendo 2 X 0, diante de um Botafogo com menos 1 jogador (o zagueiro foi Marcelo foi expulso aos 18 minutos do 2º tempo).

Chegava o Vasco, pasmem, do elegante Milton Mendes, ao título da Taça Rio. Talvez uma das conquistas vascaínas presenciadas por menos público cruzmaltino até hoje em estaduais. Assistindo a derrota do Botafogo então... Apenhas um punhado de torcedores.

Os outros jogos seguem o mesmo padrão que começa antes de tudo a ser prejudicado pelo calendário e a quantidade de competições esdruxulas e absurdas, que até um time de boa qualidade, dotado de planejamento, elenco, profissionais altamente qualificados e bem entrosados teriam dificuldade de dar conta de tantos jogos, tantos torneios, tantas taças.

Fiquemos na esperança se é que é possível ter alguma de uma mudança neste estado de coisas. Eu justifico meu pessimismo porque não tenho dúvidas que pra esta mudança acontecer e ter resultado prático teria que vir de cima, do primeiro escalão que comanda o futebol. Até lá vocês vão ver a paixão irremediável do torcedor segurando como pode o tal “esporte das multidões”, do saudoso locutor Waldir Amaral.

domingo, 9 de abril de 2017

QUANTO MAIS CAMPEONATOS PIOR


Resolver problema financeiro dos clubes, de federações, entidades, dirigentes, empresários, jogadores, aumentando o número de torneios e jogos é uma solução destrutiva e ignorante. Os que pensam no lucro via este tipo de solução estão cavando sua própria falência, contribuindo para a péssima qualidade do futebol apresentado em geral. Algum tempo atrás diziam que os campeonatos europeus eram diversos, portanto exemplo a seguir. Em primeiro lugar não são tantos assim. Além do mais, as copas e os torneios que se disputam lá obedecem a calendários planejados, intervalos maiores entre os jogos, preços de ingressos compatíveis com a renda dos torcedores e adaptação ao clima da principal ferramenta de trabalho do jogador de futebol: o corpo.

No Brasil estender esse exemplo à América do Sul, à penúria financeira aliada à crise, põe em prática jogos dia sim e dia não. Quando não são um dia sim e outro também. Alguns de clubes completamente desconhecidos. Outro dia vieram ao Brasil dois clubes argentinos que até o início de Abril haviam feito apenas dois jogos na temporada. Muita gente deve pensar: “então como pode ser o excesso de jogos?”. Esse excesso de jogos e campeonatos causa também esse mal. Desgasta o espetáculo e o público, desorganiza competições, afasta o torcedor e, aliado a crises econômicas e esportivas como a vivida pela Argentina, interrompe competições nacionais por falta de recursos de clubes, federações e expectadores. E de falta de atrações a altura do apelo de massa necessário. A qualidade e o rendimento do futebol sul-americano nas eliminatórias para a Copa de 2018 comprova o que digo. Como o Brasil tem mais qualidade, como citei na última crônica, e Neymar em estado de graça, além da maioria de seus jogadores titulares atuarem fora do Brasil, a performance é bem melhor.

Portanto o torcedor não deve se assustar e se entristecer tanto ao ver estádios em jogos de transmissão na TV com imensas lacunas vazias. Jogos com expectativas de público de no mínimo 40, 60 mil expectadores, com apenas 25 mil ou menos presentes. Muitos diriam: “Não, mas teve jogo A, jogo B que lotou este ou aquele estádio”. Não adianta mentir para o torcedor. São estádios de capacidades bem menores e um ou outro jogo isoladamente consegue apelo suficiente para ter um público condizente com a partida. Isso sem falar os prejuízos gravíssimos que os calendários e a insistência do modelo trazem ao futebol em si. Má qualidade de espetáculos, exaustão evidente de várias equipes, irregularidades frequentes durante uma partida oriundas de uma desmedida intensidade e o desgaste que ao longo prazo vai contribuindo para lotar os departamentos médicos dos clubes, causando às consequentes lesões, desfalcando as equipes e seus principais jogadores devido ao abuso de capacidade física dos artistas da bola.

Finalizo lembrando que o torcedor também paga essa conta. Boa parte dos que não vão ao estádio não o fazem apenas por falta de recursos financeiros. Tudo que é demais enjoa. Um dos segredos para grandes embates e tradição como uma Copa do Mundo, por exemplo, é o intervalo regular entre a competição. Como diziam antigamente: “quase sempre o melhor da festa é esperar por ela”.

Respeitem o torcedor. Respeitem o futebol. 

domingo, 2 de abril de 2017

NEYMAR EM ESTADO DE GRAÇA


Em minha opinião e creio que na de muitos, Neymar já é há um tempo o melhor jogador do mundo. Se me perguntarem quais os outros, vejo apenas quatro. Apesar da idade, Iniesta, e da fase de lesões e algumas atuações irregulares, Robben e Messi. Um voto de louvor também ao magnífico zagueiro alemão Hummels. Não sou de julgar um jogador apenas por um momento top que vive. Por isso incluo Robben e Messi.

Mas, voltando ao Neymar, o que teria acontecido com um jogador que há cerca de 2 anos jogava um futebol apagado, passando a maior parte do tempo no famoso “cai cai”? Muita gente acha que ele estava numa barca furada. Eu acrescento que além de furada, era podre. E vou insistir com a certeza de que essa verdade virá à tona. Por razões políticas e outras que desconheço além da incompetência absoluta a seleção brasileira não foi montada para vencer a Copa do Mundo de 2014.

A ideia pra mim não era essa e planejamento, equipes e ambientes não eram esses. Fora a mudança de comissão técnica já ao apagar das luzes, sem sentido algum. Trocar Mano Menezes por Felipão? Quais as vantagens? O próprio modelo de jogar (se é que aquilo era jogar futebol) foi mantido por Felipão. Mas quero dizer que tudo isso não justifica que nem Neymar e o próprio Fred, jogadores de um futebol diferenciado, afundassem junto com essa canoa. Jogador tem brio, tem reação. Tem que ter amor ao futebol e ao que faz. Ainda mais em uma Copa do Mundo e no Brasil. O Brasil deve milhões de perdões aos impropérios e críticas dirigidos a geração de 50. Em 50 tínhamos heróis em campo. Em 2014, caricaturas grosseiras fragilizadas.

Não digo isso porque perdemos de 7 a 1. Uma rápida olhadinha na campanha e o andamento dela, na ocasião, além da reação dos jogadores antes, durante e depois dos jogos refletem claramente o que digo. Que Neymar era uma das nossas esperanças, já sabíamos. Além de algumas substituições corretas e oportunas feitas por Tite e um time que disputa a bola com disposição incomum como vimos no jogo contra o Paraguai, também atuando ofensivamente com liberdade incomum, com tabelas eficientes e rápidas em tão pouco tempo, com destaque para a recomposição e agrupamento rápido quando se dá a perda da bola. Fica a pergunta: aprenderam isso em 2 anos? E Tite em 1 ano de trabalho conseguiu tempo para essa estruturação e melhoria?

Evidente que peço cautela em relação ao futuro deste time. Em pouco tempo se transformam gênios em boçais medíocres e o inverso. É muito cedo para endeusar este ou aquele. Mas volto a focar em Neymar. Não joga mais no “cai cai”, sua aparência voltou a se “abrasileirar” (parece que assumiu o seu look de berço bem nacional) e está jogando o fino da bola. Desequilibra várias partidas, como já estava desequilibrando no Barcelona. Sem fricotes. Sem excesso de choro, de manha, jogando como gente grande. Jogando parecido, às vezes, como jogava Garrincha. Não tenho dúvida que houve a intervenção de alguém ou outras pessoas. Bendito seja esse alguém, porque deve ter dito ao Neymar justamente o que ele necessitava ouvir. E agora o desafio “desta" ou "destas pessoas” é manterem o Neymar exatamente do jeito que ele necessita ser daqui por diante.

Boa semana!