sábado, 23 de novembro de 2019

sábado, 16 de novembro de 2019

domingo, 3 de novembro de 2019

ESCALE SUA SELEÇÃO BRASILEIRA AGORA


A minha ainda não está escalada, mas já tenho na cabeça os convocados, tranquilamente. E, com certeza, muitos não são os que Tite tem convocado. Sempre fui adepto da formação de uma seleção ou de um time através de uma base. Se for um clube, a base que já possui, com reforços ou não, e jogadores que tenham qualidade. Se for seleção, os times do país que se destacam. Mas, a história mudou há muitos anos. 

Hoje, valoriza-se muito mais os que estão fora do país. Esse é um dos erros que os treinadores têm cometido. Muitos por compromissos com os empresários desses, afinal de contas, você acha que quem manda na CBF são dirigentes esportistas? São empresários de jogadores. 

Quando chega a Copa do Mundo, ninguém percebe que uma das maiores dificuldades do técnico, caso não esteja envolvido neste sistema pouco esportivo que falei, é reintegrar os jogadores que jogam fora do Brasil ao nosso real estilo de jogo. Isso acontece também com outros países que não têm moeda forte ou que são dirigidos de fora pra dentro.

No passado, Botafogo e Santos, com alguns enxertos, faziam a base das seleções campeãs do mundo. Dos anos 90 em diante, já foi o contrário. E você, torcedor, não faz ideia de como é difícil casar futebol, interesses, níveis sociais e ascensões financeiras repentinas entre esses jogadores. Há exceções, principalmente nos países mais acostumados a planejamento e organização mais profissionais.


Hoje não seria difícil manter nos convocados de Tite: Alisson, Marquinhos, Casemiro, Coutinho, Neymar, Vinícius Jr. e Cebolinha. O restante seria Diego Alves, do Flamengo como um dos postulantes a camisa 1, Rodrigo Caio (uma pena que Pablo Marí seja espanhol), Felipe Luís, Arão, Everton Ribeiro, Gerson, Bruno Henrique e Gabigol. No mais, entre os que se destacam nos outros clubes do Brasil, preenchendo essa base 50% rubro negra, Michael, do Goiás, Pedrinho, do Corinthians, Reinaldo, do São Paulo, Matheus Henrique e Geromel, do Grêmio, Rony e Thiago Heleno, do Athlético PR, Edílson, do Cruzeiro e Thales Magno, do Vasco. 

Estes jogadores que citei, bem treinados, dão ao Brasil a força suficiente para mesclar competitividade com técnica. Sem fugir das raízes do futebol brasileiro, sem fugir do drible, da malandragem, do tesão de vencer, da alegria de jogar, da emoção de defender as cores de seu país. Naturalmente um ou outro reforço do exterior ou do país teria de ser chamado (o menino Thalles, que vem surgindo no Goiás, já não me parece mais uma promessa, e poderia ser um deles), mas isso acontece a partir do momento em que você já tem boa parte do time armado.

Sinceramente, só não manteria o atual treinador. Outros como Luxemburgo e Ney Franco, no meu julgo, são bem superiores.

Boa semana!