quinta-feira, 30 de maio de 2013

FLU CAI E GALO JÁ CANTA É CAMPEÃO














Amigos, menos um. Quer dizer, além de menos um time, menos um campeonato, pois está chegando ao final a Libertadores 2013. Após a queda do Fluminense, ontem, queda que, sinceramente, eu já esperava, o Galo é o favorito. A taça não fugiu à regra das competições sul-americanas, mal organizadas, sem planejamento e com juízes apitando jogos, principalmente de times brasileiros, como foi o próprio caso do Fluminense ontem, que nem em Catanduva ou Bangu 1 teriam vaga. Já é regra roubar times brasileiros. Mostrando pouca força e dinheiro então...

O jogo de ontem não foi diferente das atuações do Fluminense este ano. Vários jogadores abaixo do nível técnico, alguns abaixo do nível físico, o treinador abaixo do seu normal e a direção do clube atuando de forma pouco visível. É bom não esquecer, aos que gostam de tampar o sol com a peneira, que há uma corrente política forte dentro do clube que dá as cartas do que acontece. Entretanto, no futebol profissional, ela não obtém os cargos que almejou. O patrocinador não se dá com o presidente e como diria Nelson Rodrigues em suas pérolas: até minha vizinha gorda e patusca sabe disso. Quem pensa que isso não influiu, não conhece futebol. Sem um bom ambiente tudo fica comprometido. Até o modo do roupeiro guardar sua chuteira e dobrar sua camisa.

Além de tudo isso, eu comparo o Fluminense a uma máquina montada, tipo carro de corrida, em 2009. Potente, estável, equilibrada, bonita e com uma força extraordinária, além de bem pilotada, é claro. Ocorre que essa máquina rodou, competiu, venceu, às vezes aos trancos e barrancos, mas venceu, convencendo ou não, ela chegava. Mas, chegou à hora da retífica. As peças cansaram, o piloto cansou, os projetistas idem. Devaneio achar que basta trocar uma coisinha aqui, consertar outra ali e vamos em frente. Pura ilusão e inocência. E o tempo vai provar isso que eu estou dizendo aqui. O atual elenco do Fluminense, meu amigo, só passando por uma reformulação. Tanto dentro, quanto fora de campo.

Agora vamos de Galo! A máquina tem um maestro dentro de campo, malabarista, e um comandante, fora dele, muito competente, já provou isso, mas para muitos meio destemperado. Essa parada para a Copa das Confederações pode ser ruim para o Atlético. Pode comprometer seu momento técnico e seu embalo. Torço para que isso não aconteça. Há anos o time persegue esse título e entre os 4 que restaram não existe a menor sombra de dúvida que é o mais qualificado de todos. Vamos comprovar mais adiante.

Por fim, e o Brasil e Inglaterra, heim? Acabou de ser noticiado que o MP melou a coisa. Bom, melar um Brasil e Inglaterra, num Maracanã reformado, sei não... Quem tiver seu ingresso na mão, pode tomar o caminho da Avenida Maracanã sem susto. Política barata, só isso.



Bom feriadão pra todos!

sábado, 25 de maio de 2013

O DESAFIO DE NEYMAR NO PAÍS DO FUTEBOL

















Alguém estranhou a manchete? É normal, porque, segundo as notícias, está saindo e não entrando. E se ele está saindo para a Espanha, o desafio é lá. E a Espanha é o país do futebol? O desafio que teria me enganado e me referido seria o nosso país? O nosso país não é mais o país do futebol? Será mesmo a Espanha, por se campeã do Mundo e por ter o Barcelona jogando essa bola que vocês veem, o país do futebol? Ou quem sabe ainda a final que acabei de ver na televisão entre Bayern e Borussia, pela Liga dos Campeões. Nesse caso, seria a Alemanha o país do futebol?

Você já viu um monte de interrogações, não é? Mas são esses questionamentos que estou fazendo a você sim, leitor. Porque é que o passa pela minha cabeça e o que rola por aí nos programas esportivos na TV, nos diários impressos esportivos, na mídia nacional e internacional.

O assunto do momento é a transferência de Neymar, por uma ninharia, diga-se de passagem. Se for verdade, são 74 milhões de reais. Mas é bom lembrar que esses valores são sempre um mistério. Ta aí uma grande oportunidade para conferirmos juntos se jogadores como Neymar têm mesmo que sair do Brasil pra aprenderem a jogar futebol, ou pra virarem HOMEM, como diz o torcedor nas esquinas.

Algumas crônicas atrás eu sustentei e ainda sustento que isso é história para boi dormir. Ta aí uma boa oportunidade para saber se estou certo ou errado. Só para relembrar, eu sustento que no Brasil as condições técnicas dos zagueiros são similares as da Europa. Só pra gente ter uma ideia mais precisa, um Messi e um Robben não fariam mais festa que fazem lá habitualmente, não. Duvido! Até porque, no futebol sul-americano em geral, dificilmente o Robben viria pelo meio, como veio, arrancando, sem tomar uma peitada ou uma obstrução de um zagueiro menos bobo. E já vou adiantando que em termos táticos, os treinadores engravatados que você vê na telinha (o do Borussia parecia um professor de Literatura), não são melhores que os nossos não. É que aí entram complexos que não vale a pena dissecá-los agora. Coisa antiga, muito antiga, que os jornalistas atuais resolveram desenterrar para justificar nosso mau momento no futebol.

Quanto ao país do futebol, sem patriotismo, não há dúvida que é aqui. Se tem alguma dúvida, dá uma geral nos 4 cantos do país. Não precisa laptop não. É até temeroso carregar, porque a bola ta nos cantos mais simples. E os cantos mais simples, vocês já sabem, são mais perigosos. Eu garanto a você que melhor do que os 22 do que você viu hoje na TV na decisão da Liga dos Campeões, você vai achar em várias partidas oficiais de 1ª, 2ª, 3ª divisão ou até em pelada de várzea. Sem desmerecer o futebol europeu ou de outra origem, eu não tenho a menor dúvida disso. Até porque quem faz o nome dos grandes times da Europa são jogadores oriundos de outros países ou nacionalizados.


Brasil, o país do futebol, sim. Apesar de tudo.


Aquele abraço!

P.S. Paciência, lá vem o Brasileirão. Esse título “ão”, já dá a verdadeira dimensão, de que você vai ter que ter saco, digamos, pra um campeonato tão longo e desgastante.

domingo, 19 de maio de 2013

VAMOS À COPA DAS CONFEDERAÇÕES




















Parabéns aos campeões estaduais, sintetizando pelos grandes centros Botafogo, Corinthians, Atlético MG, Inter e os demais não menos laureados. Como dizia a música da Blitz, “tá tudo muito bem, ta tudo muito bom...”, mas vamos à Copa das Confederações. O convite no título é facultativo, viram? Eu sei que ninguém, a não ser aqueles já conhecidos, está esnobando grana por aí. Em todo caso, quem puder ir, tomara que assista bons jogos.

Eu não esqueci de Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, não. Apenas resolvi centrar o comentário em uma só competição, que julgo a mais importante. Afinal, se pra mim já é complicado, imagina pra você, torcedor. Parece até o prato do dia, isso é ridículo. E com certeza uma das razões que estão atrapalhando o desempenho do nosso futebol.

Quanto a nossa convocação, citei outro dia que não gostei muito dela. David Luiz, Luiz Gustavo, Filipe Luis, Jean improvisado, o próprio Daniel Alves e Leandro Damião não me convencem muito não. Sou mais Maicon na direita, o próprio Carlinhos, do Fluminense, o Paulo André, o Dedé e principalmente o Ronaldinho Gaúcho, que não há razão para ficar de fora. Apostar em uma seleção imatura, a 1 ano da Copa, é arriscado e desnecessário. Mesmo que depois ele venha os chamar. Até porque, de que adiantaria deixá-los de fora agora? O meu raciocínio é simples, Felipão: você não vai jogar o Campeonato Carioca ou Gaúcho, nem uma competição de 3, 4 meses. Vai fazer uma Copa do Mundo, de 40 dias, aproximados, no Brasil, até então chamado o país do futebol. Fazer isso com predominância de inexperiência no elenco é pura aposta no escuro. Você pode até entrar com a seleção renovada. Mas em cada setor, no mínimo, você tem que ter o cascudo bom de bola, que não adianta ter idade e ser botinudo e mudo, como a maioria dos jogadores hoje são em campo. Se o Brasil passar as fases e chegar ao Maracanã, acredito que essa é a intenção, se não for é melhor internar toda a comissão técnica, vai sofrer uma pressão enorme, ora da catimba do adversário, ora de se exibir diante dos olhos de sua torcida, que não vai ter paciência, não, pra aguardar um gol aos 39 do 2º tempo, se for o caso.

Esta Copa das Confederações é a chance que Felipão tem de atuar como se estivesse em uma Copa. Convocar o que tem de melhor e levar tudo a sério. E vamos colocar um ponto final nesse negócio de melhor, mas não em boa fase. A não ser em caso de lesão, um jogador de seleção se avalia por um todo e não porque ontem em, Budapeste, fez os 3 gols que deram a vitória ao “Kirim Kirim FC”. Isso não quer dizer nada. O que vale e pesa é o histórico e a qualidade do jogador.

Antes do ponto final, continuo torcendo ardentemente para que o Senhor Marin encontre seu caminho de casa, bem longe da bola, de preferência, e a torcida entenda que as despesas de uma Copa do Mundo são receitas para um país sim. E que receitas! Se sumiram ou vão sumir com elas, aí é outra história.


Aquele abraço!