domingo, 29 de outubro de 2017

ESTÁDIOS VAZIOS NO FUTEBOL BRASILEIRO




Esta crítica e esse clamor, para todos que acompanham minhas crônicas, pode até parecer repetitivo, tedioso. Mas, julgo importante bater nesta tecla. Mais que importante, é fundamental, porque se trata de um assunto gravíssimo. Vamos a ele:

Na foto acima o leitor vê duas imagens. A primeira do atual Maracanã, sua média de público em geral. A poucos minutos do outrora chamado Clássico dos Milhões, Flamengo x Vasco, deste sábado, o público estava igual ao dessa foto. E a da direita, a razão do outrora anterior, ao final de um jogo de Flamengo x Vasco, torcidas desciam uma rampa de quase 20m de largura juntas, onde parecia não caber um inseto, justificando um público de Clássico dos Milhões. Esta foto se dá nos anos 70, no colossal e sagrado Maracanã, programa de todo carioca e emoção que circulava numa cidade, num estádio e porque não num Brasil inteiro. Por várias saídas, os cerca de 140, 150 mil torcedores deixavam o maior estádio do mundo. Hoje nem maior estádio ele é, em termos de capacidade de público, e não pertence ao povo carioca e brasileiro em geral. Recuso-me a comentar, por razões óbvias, dizer que há um Fla x Flu ou um Flamengo x Botafogo, além do jogo que estou citando, com mando de campo de um destes. Deus me livre! Mudaram vários times de cidade, sem me avisar! No Maracanã ninguém tem mando de campo, sendo do Estado do Rio. Isto é uma insanidade!

Você pode até dizer, como estas torcidas caminhariam juntas após um Flamengo x Vasco hoje, descendo a rampa e deixando o estádio? Evidente que não haveria a menor hipótese, mesmo embora no passado houvesse um arranca-rabo aqui ou ali, a realidade hoje entre as torcidas de clubes de futebol é doentia. Não só no Brasil, como em grande parte do mundo, na Europa principalmente. Entretanto não vejo em grandes centros, fora do país, jogos de grande expressão entre dois times de massa serem marcados fora do dia e horário de gala. Isso tem acontecido, é bom lembrar, em outras praças do Brasil:  São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais etc, onde muitas vezes acham essa solução absurda, de agendar um calendário que esvazia o jogo. Tentam deter os crimes que normalmente acontecem nessas ocasiões. E parece que ontem, por exemplo, mais uma vez, a tática não deu certo. Houve conflito a mais de um km do estádio, com mais de 69 detidos. Como veem o crime foi longe e o maior crime não tem sido ali no palco da bola.

As torcidas têm se encontrado para se digladiar, via internet, por exemplo, tendo apenas como referência o jogo, e acertarem suas contas, digamos, faz tempo. São quadrilhas de bandidos, facções, que se digladiam até mais distante dos estádios. Quantos já perderam a vida devido a isso? E aí trata-se o crime desta forma, colocando o ingresso em torno de R$ 50,00 ou mais, bem fora da realidade econômica do torcedor. Marca-se um jogo para dias e horários secundários. O resultado é 24.813 presentes, o que também é um crime.

Você esvazia a importância do jogo e tem um grande prejuízo, mesmo diante de uma TV cúmplice dessa irresponsabilidade, em causa própria, fazer de tudo para ter lá no máximo 30 mil pessoas, bem sentadinhas, comportadas e confortáveis. O resto? O resto eles embolsam através da venda de pacotes especiais para TV, tendo seu lucro particular sem se importar que se o futebol brasileiro não mover a paixão, o que é próprio de suas raízes, cada dia estará mais distante de, no mínimo,  proporcionar um futebol digno e bonito de se ver, com todo o esplendor, que mesmo o novo e acanhado Maracanã, possa presenciar, mesmo em menores dimensões. O que naturalmente também vale para outros estádios de menor porte.

Não há jogador que conheça, que goste de se apresentar para um estádio vazio ou quase vazio. É muito deprimente. Da mesma forma muitos  podem questionar: de tonde tirar recursos para dar segurança aos torcedores e amantes do futebol voltarem a ir aos estádios, até com suas famílias, em paz? Com recursos da própria renda ou das malas de dinheiro, que somem das notícias de jornal, com 51 milhões ou até maiores quantias, comprando votos à luz do dia, em nome de Deus, para manter políticos corruptos e ilegítimos no poder. Na cara da justiça. Na cara do povo e do torcedor. Sem o menor pudor. As fontes são várias e soluções não faltam. O que falta é boa vontade, competência e, principalmente, honestidade. Tenho certeza que se isso acontecesse em um grau satisfatório, a paixão e a multidão trariam consigo de volta o espetáculo. Tanto nas arquibancadas quanto no tapete verde do gramado.

Uma boa semana a todos!


domingo, 22 de outubro de 2017

UM SHOW CHAMADO ROBINHO E BRASIL 2 X 1 ALEMANHA NO SUB-17



Vou inverter a manchete e começar pelo Sub-17, onde o Brasil derrotou a Alemanha por 2 x 1, até porque falei na coluna passada sobre o futuro das novas gerações do futebol brasileiro. Portanto, o que podemos deduzir desta vitória importante de hoje sobre a Alemanha que nos credencia a Semifinal do Mundial Sub-17? Eu fico entre a palavra “esperança”, sem perder o senso de realidade. Esperança porque, queiram ou não, apesar dos vexames dos últimos anos, não seria um 7x1 ou momentos de deturpação de nosso verdadeiro futebol que nos tirariam as 5 estrelas do peito e a capacidade de, no mínimo, ser uma grande força mundial. Os países adversários estão cansados de saber disso. Apesar de tudo, Brasil é Brasil. Não podemos nos deixar levar é pela noção de mediocridade como objetivo de garantir a vantagem no marcador, recuando o time excessivamente. Aí fica complicado. Não é o nosso estilo. E sempre que fugimos ao nosso estilo, correremos o risco de sermos impiedosamente derrotados. Ou na base da surpresa, ou de forma bastante previsível.

Além do mais, sem comparar as duas escolas, Brasil e Alemanha, a do lado de lá está se preparando e tem seu planejamento e sua estratégia provavelmente pronta para os próximos anos. Duvido muito que com uma organização que começa por ter um comando desacreditado, viciado e outros problemas mais, tenho sérias dúvidas que haja planejamento e estrutura pra manter jogadores, comissão técnica e objetivos a médio e longo prazo. A própria situação financeira já é um desafio para isso. Quem garante que daqui a 2 anos, por exemplo, você verá estes mesmos jogadores por aqui pelo Brasil? E é necessário que eles amadureçam dentro do nosso estilo, da nossa escola. Do contrário, se perderão como centenas já se perderam.

O QUE ROBINHO TEM QUE ELES NÃO TÊM?

O futebol brasileiro e suas raízes nos pés, no coração e na mente. Resumiria desta forma. Há cerca de uma semana, postei, isoladamente, no Facebook, que Robinho era, no momento, o melhor jogador em atividade no Brasil. Pouca gente entendeu, mas creio que os últimos jogos têm desfeito qualquer suspeita. Robinho sobra nos jogos. Robinho não tem medo de driblar. Tem uma agilidade impressionante. Domínio e controle de bola, malandragem, precisão e, agora, experiência. Sem perder a rapidez. Sua própria constituição física ajuda. É um moleque da bola. E um moleque da bola você só para com muita capacidade defensiva, muito cerco, muita marcação. E mesmo assim não tem a garantia que ele te derrube num só lance. Hoje, por exemplo, na vitória do Atlético sobre o Cruzeiro, quem foi o principal responsável por ela? Quem tem a tranquilidade, a sapiência, a esperteza e a sincronia com as verdadeiras raízes do nosso futebol para fazer o que Robinho fez? Lamento muito que ninguém tenha tido olhos de ver Robinho em 2014. Por mais difícil e por mais que aquela canoa fosse furada, Robinho iria incomodar bastante. Seria, no mínimo, em meio àquela tragédia, uma dor de cabeça a mais para os adversários. Parabéns, Robinho! Pela alegria e satisfação de ver que ainda existem resquícios dos monstros sagrados do futebol brasileiro encarnados em você.

Boa semana! 




domingo, 15 de outubro de 2017

O QUE ESPERAR DAS NOVAS GERAÇÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO?


Já contando praticamente com a segunda geração pós 2010, atuando amadurecida e atualmente fazendo a base da Seleção Brasileira, noto com certa preocupação uma lacuna muito grande entre as últimas revelações do futebol brasileiro e as que estão surgindo hoje. Jogadores como Robinho, Fred, Ricardo Oliveira, Zé Roberto, Nenê...fazendo a diferença e sendo jogadores fundamentais em seus clubes e com as apostas basicamente concentradas em Vinícius Jr., do Flamengo, é, sim, preocupante. Os clubes atualmente, com exceção de Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, vivem dificuldades financeiras agudas. E atualmente as únicas duas escolas que conseguem revelar bons jogadores e mantê-los por algum tempo são as do Santos e Cruzeiro. O Corinthians até melhorou um pouco, e os do Palmeiras, não são mais uma surpresa. Estratégias, como as que fazem o Fluminense com seus jogadores de Xerém, têm claro objetivo comercial. E nenhum dos jogadores anunciados como acima da média, na verdade o são. O mesmo percebo no Vasco, no Botafogo e nos demais clubes, incluindo o próprio Norte e Nordeste.

A cultura da garotada hoje em dia sofre muita influência da globalização. A tecnologia e o intercâmbio aumentam a distância entre uma promessa e a bola. Já se vê com certa normalidade surgirem campos de futebol americano, mais quadras de basquete, vôlei e outros esportes pouco comuns no Brasil. Sem falar na idolatria mais que cristalizada que mira o futebol internacional. A legião de admiradores e fãs de PSG, Barcelona, Real Madrid etc, devido aos craques brasileiros e os poucos internacionais como Messi, Cristiano Ronaldo, que captam atenção de grande parte do mundo esportivo nacional. Vale ressaltar a clareza do sucesso das raízes do nosso futebol. Pois a maioria dos nossos jogadores que fazem mais sucesso lá fora são mais franzinos, técnicos, portanto, dentro do nosso biotipo e das nossas origens. Precisamos urgentemente recuperar nossa vocação ofensiva e técnica. Hoje, nosso futebol é dominado por estilos estranhos aos nossos. O passe, o lançamento e principalmente a capacidade de driblar não podem viver mais afastadas do aprendizado e da filosofia de todas as categorias de nosso futebol. Principalmente as de base.     

Outra deficiência grave é o que cito constantemente aqui: o amadorismo das pessoas escolhidas para lidar com o esporte. Descobrir e dirigir talentos. Profissionais, ex-jogadores de futebol deveriam participar mais ativamente. Gente que tem história com bola. Profissionais que possam aperfeiçoar promessas, corrigir erros, enfim. Uma estrutura e uma filosofia de trabalho que priorize a qualidade técnica, dirigida a revelar craques, que volte a tornar o futebol brasileiro mais qualificado. Com jogadores dominando com mais facilidade os fundamentos. Fato que temos visto raramente na grande maioria dos jogos que assistimos. Não podemos esquecer que a possibilidade disso acontecer depende de muitos debates de dogmas e conceitos equivocados e absurdos que foram criados e implantados na mentalidade do futebol brasileiro atual. E para isso acontecer tem de haver também uma limpeza ética nesta modalidade. Comando, transparência e honestidade. Obviamente com organização e dirigentes sobre os quais não pairem dúvidas sobre suas intenções e sua história no mundo do futebol.

Boa semana!

Foto:  
Jan Kruger - FIFA/FIFA/Getty Images

domingo, 8 de outubro de 2017

ELIMINATÓRIAS COPA 2018: O DRAMA ARGENTINO


Como explicar um país bicampeão do mundo, que há tão pouco tempo, na Copa de 2014 no Brasil, fazia uma final com a Alemanha, se apresentando um pouco acima do adversário, tendo as melhores chances de gol e perdendo a conquista faltando 8 minutos para o fim da prorrogação, nessa situação em menos de 4 anos? Erraram além da conta. Não se planejaram. Não se percebe renovação alguma no futebol argentino. Financeiramente o comando de seu futebol vai mal das pernas, e a Messi-dependência segue como uma sina. Valores como Aguero e Higuaín sumiram das manchetes (um deles, Aguero, que já não vinha bem, vítima de um acidente automobilístico). Seu lateral esquerdo, Rojo, preterido, e a escolha do seu treinador para substituí-lo, a meu ver, não deu certo. Não importa que Sampaoli seja Argentino. Ele não consegue armar um bom sistema, usar uma boa escalação e passa muita intranquilidade ao time, como aconteceu no jogo de quinta-feira contra o Peru. O Chile era outra história. A Argentina não tem força de ataque. Segue a Messi-dependência, a luta aliada a qualidade excepcional de Mascherano e só. Uma zaga marcando errado. De baixo nível técnico e dois atacantes de frente que não honram a tradição ofensiva do futebol argentino.

Contra o Peru, Messi deixou os parceiros incontáveis vezes em condições de selar a vitória tão esperada. Abusaram de perder gols. Nitidamente por falta de condições técnicas e pelo peso da camisa. Nesse ponto começa o desespero de Messi, que até ele passa a errar por querer decidir tudo sozinho. O planejamento feito para o jogo com o Peru foi um desastre. A Argentina se apequenou ao levar o jogo para La Bambonera. Não é de incentivo que seu time precisa. É de lucidez. E o futebol bem jogado que sempre jogou. O trabalho de Sabella foi magnífico. Um treinador experiente e conhecedor do futebol argentino que esteve há poucos minutos de uma decisão por pênaltis que poderia lhe dar o tricampeonato. Ah, o Dí Maria. Ia esquecendo de outro grande jogador, que por seguidas lesões e outras fragilidades, não consegue uma sequência boa na seleção de seu país. Além de Sabella, lembro o nome de José Pekermann, que fez um dos melhores trabalhos de base, cerca de 15 anos atrás, no futebol argentino. Faltando uma rodada para acabarem as eliminatórias, a Argentina se vê em apuros. Vai para o jogo com o Equador no tudo ou nada. E, imaginem só, até acertarem esse time, competitivamente falando, muitos obstáculos ainda aparecerão, cobrando melhor performance do futebol argentino. E isso não se resolve do dia para a noite. Tampouco só nos pés de Messi.

SOBRE A SELEÇÃO BRASILEIRA

Soube essa semana que em menos de um ano o Brasil fará poucos amistosos, e que alguns países teriam até se recusado a jogar contra nós. Ocorre que o que mais me assusta não é esta perigosa pausa competitiva, é a mentalidade. Estamos fechando um ciclo de dois anos da Era Tite, onde predominaram adversários sul-americanos. Até a Copa, por mais que enfrentemos clubes de outras praças, com treinamento preparatório, melhoras a curto prazo, nem pensar. São utópicas. Outras escolas de futebol precisam ser testadas contra o nosso sistema de jogo e o nosso estilo. Não somente a sul-americana. E o calendário de Tite parece não prever isso.

Boa Semana!



Foto: ESPN 

domingo, 1 de outubro de 2017

FUTEBOL BRASILEIRO NO REINO DA MEDIOCRIDADE

Mateus Bruxel / Agência RBS

Antes de falar do pior, vamos ao melhor, para o Cruzeiro ao menos, que foi a conquista da Copa do Brasil, torneio que, já repeti várias vezes, sou contra. É um clone do campeonato nacional. É político. E, no mínimo, o sucesso de um impede o do outro. Mesmo assim, não há como fugir da realidade.

Tivemos uma decisão entre Cruzeiro X Flamengo com 191 minutos de futebol nos dois jogos, no total, apontando um gol irregular do Flamengo e um gol do Cruzeiro, em falha grotesca do goleiro, todos no primeiro jogo. A final teve de ser decidida nos pênaltis. Situação que virou rotina em nossos campeonatos. E apesar de normalmente decisão não ser um bom jogo, tecnicamente falando, esse foi abaixo da crítica. Mas, para o clube mineiro e sua torcida, o que importou foi a conquista.

A manchete da minha crônica pode ser contestada por muitos por causa da performance da seleção brasileira, mas eu falo do futebol jogado em nosso país. E no time de Tite poucos estão aqui. Pra citar alguns exemplos da mediocridade das partidas, tomo como base o jogo de hoje entre Grêmio X Fluminense. O time gaúcho que vinha fazendo grande campanha teve dificuldade de conciliar a Libertadores com o Campeonato Brasileiro. Vem de um excesso de jogos desgastante. Mas, a meu ver, Renato comete o erro de contar como foco principal a Libertadores e não repara que o Brasileiro está dando sopa e uma vaga pode ser logo ali.

Hoje, no jogo contra o Fluminense, começou trocou passes certinho, rodando a bola rasteirinha, movimentando-se e criando em meio a um amontoado perdido de camisas brancas chamado Fluminense. Teve a sua mercê várias chances de gol. E, apesar de Cavalieri em sua volta estar atento e bem colocado, as chances foram perdidas por absoluta incompetência. Não é falta de pontaria, não. É falta de qualidade técnica. O fundamento de finalização dos jogadores do Grêmio é ruim. Mesmo não contando com todo o time titular.

Por pouco a atual medíocre equipe do Fluminense não surpreende a tudo e a todos e senão a ele mesmo e vence a partida. Mas era pedir demais a um time de "inocentes guerreiros que estão tendo suas carreiras leiloadas",um time treinado com somente duas jogadas ofensivas, em apenas um jogador de características de definição, que é Henrique Dourado, e, mesmo assim, tendo um futebol abaixo do que é alardeado, embora seja o artilheiro. E Scarpa, com a precisão de seus passes e chutes e sua entrega contagiante. O estádio do Grêmio não estava vazio à toa. Uma equipe que a torcida já identificou empurrar com a barriga o torneio e outra largando os pedaços pelo caminho e começando a preocupar seus milhões de torcedores com mais uma luz vermelha acesa indicando possibilidade de rebaixamento.

Em outras partidas como Botafogo 2 X 3 Vitória também se viu um festival de passes de dois, três metros no pé do adversário, finalizações grotescas e a qualidade técnica, em geral, sufocada por táticas que nem existem. E a tendência é que isso venha a piorar porque entramos nos últimos 60 dias de competição e façam uma ideia e do estado físico de jogadores de pouca qualidade técnica e ainda por cima desgastados. Vários jogos hoje foram assim e, mais pra frente, também serão assim.

Existem poucos profissionais qualificados que saibam treinar os fundamentos, melhorando o desempenho dos times. Não há tática que resista quando você tem várias equipes, centenas de jogadores, com deficiências de domínio de bola, cabeceio, passes e chutes. Infelizmente a realidade do futebol que estamos vendo é esta. “Parabéns” aos que tiraram a fruta verde da árvore ainda e aos que promoveram a entrada maciça de vários “profissionais” nos clubes que nunca tiveram a menor ligação com as quatro linhas e com a bola. A não ser espoliar você, torcedor, e seu clube. Espoliar o futebol brasileiro. Enriquecer às custas da mediocridade e da desonestidade da maioria dos que comandam os clubes brasileiros na atualidade.