quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LINHA DE “MANO” ÚNICA













Pessoal,


Antes de falar um pouquinho desse jogo inexplicável entre Brasil e Argentina, quero dar uma pincelada e sair em defesa, pasmém, dos árbitros e bandeirinhas. A partir de agora, o futebol brasileiro está à caça de: “ATACANTES E ZAGUEIROS MAL DOTADOS”. Aliás, já não era sem tempo. Me explica uma coisa, você ainda vê jogos na televisão, vê aquelas jogadas duvidosas de impedimento, ou até de outras possíveis irregularidades, e entra em profundo debate no dia seguinte sobre o tal tira-teima? Se você faz isso, é bom rever seus conceitos. Eu, por exemplo, chego a rir de chorar quando vejo um Marsíglia, Wright ou Arnaldo decodificando uma jogada polêmica. Primeiro porque na maioria das vezes eles erram. Segundo, porque sustentam uma idiotice tão grande que seus resultados não devem pagar nem os investimentos para os equipamentos que marcam aquela linha que mostra que seu zagueiro ou atacante estava 17cm atrás ou 25cm a frente. Coisa erótica, não é? E olha que esses caras trabalharam durante anos e sabem que dentro dessa regra da FIFA, a tal mesma linha, é impossível você arbitrar corretamente. Jamais o passe, o lançamento serão captados pelos olhos humanos, seja por um bandeira mal intencionado ou um juíz ladrão ou não, com precisão. É impossível. Congelando a imagem, é mole! Ainda mais com aquela risca eletrônica. Agora, talvez um bom vesgo possa aparecer aí para me desmentir. Quem sabe ele consegue precisar exatamente a hora que a bola sai do pé do atacante, do órgão que dá ou não condições para a legalidade da jogada. Porque do contrário, meu amigo, a uma média de 30, 50 metros do lance, é impossível. E como a FIFA não tem nenhum interesse em modernizar com o replay adequado, algo do tipo um photosharp, a polêmica será sempre um meio de audiência.

Portanto, aconselho: quanto menos dotado físicamente, melhor.



Conforme eu disse, reservo esse pedacinho para falar desse jogo inodoro. E olha que é o clássico das Américas. Mas eu confesso que apesar de saber que provavelmente os interesses são outros e não os de armar a seleção brasileira fiquei satisfeito com alguns detalhes que vi.

Primeiro, a constatação de que a seleção formada aqui no Brasil é bem melhor que a considerada titular atualmente. Depois, em ver o Lucas jogar daquela forma, à moda antiga, com inteligência, abrindo a defesa adversária, indo pra cima e aplicando dribles dignos dos bons tempos. Uma pena suas jogadas não terem sido melhor aproveitadas porque seu xará, lateralzinho direito, não sabia acompanhá-lo, o meio não encostava para dialogar e várias vezes ele ficava isolado com dois ou até três marcadores argentinos. E para piorar ainda, o professor Mano resolveu tirá-lo aos 30 minutos do 2º tempo, para, em 15 minutos, tentar conhecer o Wellington Nem e esperar que mostrasse, nos mesmos 15 minutos, que tem condições de ser convocado para a seleção brasileira. Aí, Mano, sua boa ideia de manter o Lucas aberto e o Fabiano no meio, como jogam no São Paulo, para ganhar maior conjunto, foi por água abaixo. Até porque, você não manterá esse esquema em jogos oficiais, digamos assim, e o torcedor não vai deixar de chamá-lo de burro, adjetivo que você parece estar se acostumando, mesmo contra vontade.  


Abraços, galera!

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