Antes de falar sobre o Corinthians e o título mundial, um
resumo rápido de outro time paulista que também merece ser louvado. O São Paulo
jogando um futebol de bom nível venceu o Tigre e é o campeão sul
americano. Apesar do meio jogo que vimos
e da confusão toda de quarta-feira, nada pode desmerecer o trabalho e o futebol
apresentado pela equipe paulista. Lucas e Oswaldo fizeram um ataque
sensacional. E jogar contra time argentino, meu amigo, é sempre um pé no saco,
literalmente. O problema é que devido ao ocorrido ter sido nebuloso e a fama
dos subterrâneos no Morumbi não serem lá muito boas, não permitem uma conclusão
final incriminando e pedindo punição à altura, por hora, para os Argentinos.
Nossos vizinhos não sabem perder, criam quizumba e tem a velha mania de se
acharem mais homens do que os outros. Não se conformam em serem superados,
principalmente pelo futebol brasileiro. Azar o deles e sorte a nossa que se
esquecem que sabem jogar um futebol de alto nível e ainda têm, como já tiveram,
muitos craques consagrados sem necessidade de nomes.
Num vôo para o Japão, vamos ao título da equipe mosqueteira,
como se dizia antigamente. Hoje o Corinthians teve a sorte que não teve o
Santos ano passado ao enfrentar um time fantástico e totalmente sincronizado
como foi o caso do Barcelona. Teve a sorte que não teve o Vasco em 98, quando após
chegar ao empate e já tomando conta da partida, o gol amadurecendo no segundo
tempo com Felipe fazendo diabruras no meio campo, o técnico Antonio Lopes tem a
infeliz ideia de, numa temperatura de 5 graus, trocar o excelente atacante
Wagner, que fazia grande partida, pelo lateral Victor, que só de músculo tinha
sei lá quantos quilos. E até o cara aquecer, já viu. O Sávio não perdeu a
oportunidade e num contra ataque nas suas costas aproveitou-se da triste
mancada vascaína.
Preferia sinceramente que a FIFA continuasse como no passado. De fora da organização destes jogos. Times como Al Ahly e Monterrey é brincadeira de mau gosto. Mas, interesses logicamente econômicos os fizeram pegar o bonde andando e criar um modelo de mata mata final sem pé nem cabeça. Com objetivos puramente econômicos e políticos. E ainda me atrapalha, porque não chamo o Corinthians de bicampeão com segurança. Afinal, no título do Maracanã ele fora convidado pela FIFA a participar.
Preferia sinceramente que a FIFA continuasse como no passado. De fora da organização destes jogos. Times como Al Ahly e Monterrey é brincadeira de mau gosto. Mas, interesses logicamente econômicos os fizeram pegar o bonde andando e criar um modelo de mata mata final sem pé nem cabeça. Com objetivos puramente econômicos e políticos. E ainda me atrapalha, porque não chamo o Corinthians de bicampeão com segurança. Afinal, no título do Maracanã ele fora convidado pela FIFA a participar.
Agora falando sobre o jogo e melhor, sobre o Corinthians num
todo, eu já esperava este tipo de performance. Os times brasileiros têm ido com
essa estratégia para estas finais. Muita luta, muita dedicação e muita
marcação. O nome é retranca mesmo! E hoje, como o São Paulo em 2005 com Rogério
Ceni, teve direito a herói, que foi o goleiro Cássio. Se houve uma evolução no
futebol brasileiro de uns anos pra cá, ela se deu no gol. Pois os craques
ficaram bem mais escassos. Hoje era dia de São Cássio. E também o Chelsea não
merecia a vitória. Sem falar que os
jogadores do Tite estão acostumados e o conhececem muito bem. Já os do Chelsea
talvez ainda não saibam nem o nome do espanhol. O nome é Rafa Benítez, ok?
Em que pese dizerem que não tem a mesma tesão de disputar
estas finais, não acredito muito neste papo. Embora não seja a “praia predileta
deles”, quando chegam lá fica clara, sim, a sede da conquista. Mas, nosso
desejo e cobrança são muito maiores. Ainda mais envolvendo uma equipe
estruturada, entrosada e de massa como a do Corinthians. Continuo tendo pelo
seu treinador o mesmo conceito que sempre tive. Um bom motivador e comandante
de grupo. Não julgo a capacidade de um técnico por uma vitória ou por um título.
Até porque no jogo de hoje o Chelsea esteve bem mais perto da vitória do que o
Corinthians. Ressalto no time campeão a qualidade do Paulinho e os méritos de
seu sistema defensivo, que mesmo assim deu várias brechas para que o Chelsea
levasse a taça pra Inglaterra. Acontece que o Corinthians é Campeão Mundial. Ou
bi, como quer a FIFA. É isso que importa. Não chegou ali por acaso e não venceu
com ajuda de ninguém, a não ser de seu próprio trabalho e de um time coeso e de
bons valores individuais. A começar pelo sistema de marcação. É difícil fazer
gol no Corinthians. Isso prova sua competência defensiva. A crítica fica por
conta de que esse título não nos leve a pensar que esse futebol que acaba
desaguando em contra ataques é o nosso jogo, e é o jogo mais correto. Não! De
forma alguma! Esse não é o jogo brasileiro! Há de se ter equilíbrio, força ao
se defender e a mesma força ao atacar. O contra ataque não é a melhor ideia no
futebol brasileiro. Digo isso mesmo com a vitória de 1 x 0.
Finalizando, agora é comemorar. A mesa do paulista e de todo seu torcedor no Brasil e mundo afora será farta. Nada melhor para um fanático torcedor corintiano, bando de loucos ou não, terminarem um ano com uma faixa desta expressão no peito e uma taça com este valor nas mãos.
Finalizando, agora é comemorar. A mesa do paulista e de todo seu torcedor no Brasil e mundo afora será farta. Nada melhor para um fanático torcedor corintiano, bando de loucos ou não, terminarem um ano com uma faixa desta expressão no peito e uma taça com este valor nas mãos.
Parabéns, Timão! Agora com licença que também vou entrar
nesta festa!
Abraços,
Fernando