Mas será o Benedito? Mais de
não sei quantos milhões de Brasileiros são agraciados pela bela logo da copa,
original, criativa e adequada e vem o nome: Fuleco. Só pode ser sacanagem, não
é? Até porque, segundo dizem os milhares ou milhões que pedem Tatu-Bola, assim
como eu, muitos provaram via dicionário, que Fuleco é sinônimo de fiofó, para
os mais antigos. Ou seja, nosso escapamento intestinal, conforme o dicionário,
ânus. Diante do impasse ou sentença final, que não sei se é irreversível, aonde
estão os membros do nosso comitê encarregados de poupar essa espécie,
genuinamente nacional, da vergonha mundial que irá passar se o nome for
mantido?
E mais um lembrete, como uma
“m” só é pouco, saiu do forno a bola das Confederações. Ao invés de Cafusa,
prefiro Confusa. Bola nenhuma pode ter o verde em seus gomos. A não ser uma
pincelada quase imperceptível ou que o gramado não seja verde. Talvez estejam
prevendo neve na Copa das Confederações. Aí talvez faça sentido.
BRASILEIRÃO 2012: FIM DE
PAPO.
Trila o apito de um dos
campeonatos mais cansativos e de qualidade abaixo do nível técnico esperado do
futebol brasileiro. Caem Sport, Figueirense, Atlético Goianiense e Palmeiras.
Dos quatro, só achei que não cairia o Sport. No mais, sem surpresas. Lá em
cima, o Galo ficou com o vice e o Grêmio na terceira colocação. Inacreditável o
Tetracampeão, Fluminense, nos últimos jogos. O primeiro, contra o Cruzeiro,
compreensível. Embora você saiba que em um jogo de festa, convém ser mais
cauteloso. Mas, nada de grandes surpresas. A história mostra que as entregas de
faixa são cruéis com os vencedores. Na Ilha do Retiro, em Recife, um resultado
até positivo e acima do esperado diante da pressão alucinada do Sport. Mas a
torcida do Fluminense não merecia o desfecho como o de hoje frente ao Vasco, no
Engenhão. Na terça feira Abel sentenciou: “É desumano insistir com esses
jogadores. Vou poupar o time titular. Merecem férias, estão todos cansados”. Eu
fiquei pensando: Que coisa estranha! Contra o Sport não estariam? Uma semana
antes? Na Ilha do Retiro? No Caldeirão? Jogo de vida ou morte pro adversário e
o time seria o titular? Já contra o Vasco, não aspirando mais nada, não haveria
razões? Principalmente como a do recorde a ser batido? Mas Abel achava que o
time reserva tinha bola suficiente para vencer o Vasco. Ou, o que me parece
mais lógico, tomou uma decisão política. Resolveu abrir as portas para turma de
Xerém ser valorizada e valorizarem seus produtos na vitrine. O tiro saiu pela
culatra, Abel!
A categoria de base é onde se
formam os jogadores. E nitidamente, nota-se que existem erros grotescos na
formação, escolha e preparação dos escolhidos. Uns, claramente por influência,
outros por razões estranhas ao futebol. Isso sem falar que é justo lá, no dia a
dia, no sol a pino dos treinamentos das categorias de base, que você começa a
perceber quem é quem. Como reagem, como funcionam e que tipos de caráter têm. É
ali que você começa a tirar possíveis e naturais máscaras, como a que vestiu
sem cerimônia o centroavante Samuel hoje, contra o Vasco. E praticamente acabou
selando sua sorte como reserva direto do Fred, ao não colocar uma interrogação
na cabeça dos dirigentes e a sorte do próprio Fluminense no jogo, que, com um
gol a aquela altura, dificilmente sairia derrotado. Ele preferiu imitar o
Ronaldinho. Como muitos o fazem por aí. Não só no Fluminense. É o que dá
confiar futebol a quem nunca viu uma bola. Observação técnica a quem é apaixonado
por um Notebook. As consequências já apareceram.
Hoje, o Brasil não tem mais
que quatro ou cinco jogadores que fazem a diferença numa partida. Há uns 20
anos, tinha mais de 30. Será que foram os efeitos do tal “futebol moderno”?
Onde não há mais espaços para jogar? Quem tiver dúvida, ligue pro Barcelona e
tire as conclusões
Saudações
Fernando Afonso
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