domingo, 2 de dezembro de 2012

SE GANHAR, FOMOS NÓS. SE PERDER, FOI O FULECO.
















Mas será o Benedito? Mais de não sei quantos milhões de Brasileiros são agraciados pela bela logo da copa, original, criativa e adequada e vem o nome: Fuleco. Só pode ser sacanagem, não é? Até porque, segundo dizem os milhares ou milhões que pedem Tatu-Bola, assim como eu, muitos provaram via dicionário, que Fuleco é sinônimo de fiofó, para os mais antigos. Ou seja, nosso escapamento intestinal, conforme o dicionário, ânus. Diante do impasse ou sentença final, que não sei se é irreversível, aonde estão os membros do nosso comitê encarregados de poupar essa espécie, genuinamente nacional, da vergonha mundial que irá passar se o nome for mantido?

E mais um lembrete, como uma “m” só é pouco, saiu do forno a bola das Confederações. Ao invés de Cafusa, prefiro Confusa. Bola nenhuma pode ter o verde em seus gomos. A não ser uma pincelada quase imperceptível ou que o gramado não seja verde. Talvez estejam prevendo neve na Copa das Confederações. Aí talvez faça sentido.



BRASILEIRÃO 2012: FIM DE PAPO.

Trila o apito de um dos campeonatos mais cansativos e de qualidade abaixo do nível técnico esperado do futebol brasileiro. Caem Sport, Figueirense, Atlético Goianiense e Palmeiras. Dos quatro, só achei que não cairia o Sport. No mais, sem surpresas. Lá em cima, o Galo ficou com o vice e o Grêmio na terceira colocação. Inacreditável o Tetracampeão, Fluminense, nos últimos jogos. O primeiro, contra o Cruzeiro, compreensível. Embora você saiba que em um jogo de festa, convém ser mais cauteloso. Mas, nada de grandes surpresas. A história mostra que as entregas de faixa são cruéis com os vencedores. Na Ilha do Retiro, em Recife, um resultado até positivo e acima do esperado diante da pressão alucinada do Sport. Mas a torcida do Fluminense não merecia o desfecho como o de hoje frente ao Vasco, no Engenhão. Na terça feira Abel sentenciou: “É desumano insistir com esses jogadores. Vou poupar o time titular. Merecem férias, estão todos cansados”. Eu fiquei pensando: Que coisa estranha! Contra o Sport não estariam? Uma semana antes? Na Ilha do Retiro? No Caldeirão? Jogo de vida ou morte pro adversário e o time seria o titular? Já contra o Vasco, não aspirando mais nada, não haveria razões? Principalmente como a do recorde a ser batido? Mas Abel achava que o time reserva tinha bola suficiente para vencer o Vasco. Ou, o que me parece mais lógico, tomou uma decisão política. Resolveu abrir as portas para turma de Xerém ser valorizada e valorizarem seus produtos na vitrine. O tiro saiu pela culatra, Abel!

A categoria de base é onde se formam os jogadores. E nitidamente, nota-se que existem erros grotescos na formação, escolha e preparação dos escolhidos. Uns, claramente por influência, outros por razões estranhas ao futebol. Isso sem falar que é justo lá, no dia a dia, no sol a pino dos treinamentos das categorias de base, que você começa a perceber quem é quem. Como reagem, como funcionam e que tipos de caráter têm. É ali que você começa a tirar possíveis e naturais máscaras, como a que vestiu sem cerimônia o centroavante Samuel hoje, contra o Vasco. E praticamente acabou selando sua sorte como reserva direto do Fred, ao não colocar uma interrogação na cabeça dos dirigentes e a sorte do próprio Fluminense no jogo, que, com um gol a aquela altura, dificilmente sairia derrotado. Ele preferiu imitar o Ronaldinho. Como muitos o fazem por aí. Não só no Fluminense. É o que dá confiar futebol a quem nunca viu uma bola. Observação técnica a quem é apaixonado por um Notebook. As consequências já apareceram.

Hoje, o Brasil não tem mais que quatro ou cinco jogadores que fazem a diferença numa partida. Há uns 20 anos, tinha mais de 30. Será que foram os efeitos do tal “futebol moderno”? Onde não há mais espaços para jogar? Quem tiver dúvida, ligue pro Barcelona e tire as conclusões


Saudações

Fernando Afonso

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