domingo, 20 de agosto de 2017

TÉCNICOS "DE FORA" RESOLVEM?


A polêmica da semana parece ter sido esta. Talvez em função do Brasileirão seguir fraco e embolado como “eles” preferem. Aliás, com direito à trilha sonora. É, amigos, o Campeonato da CBF, do Marco Polo Del Nero, da mesma turma do Marin, do Teixeira etc., tem trilha sonora, sim!  Além naturalmente do Hino Nacional, que parece estar sendo pouco emocionante, pelo que temos visto nos gramados e na hora de cantarem.  As câmeras de TV parecem  esmiuçar, procurando um torcedor ou jogador que cante o Hino Nacional, ao menos com um mínimo de autenticidade.

Voltando ao assunto principal, o papo que rolou esta semana chegou até à xenofobia, além do eterno racismo, que alguém descobriu, no caso, a família do jogador Vinicius Jr., do Flamengo, no jogo pela Copa do Brasil contra o Botafogo, esta semana. Acho que já fazem ideia do que vai dar, né? Sobre a xenofobia, acusando o treinador Jairzinho do Botafogo, não faço coro, mesmo que não houvesse esta história de virem treinadores de fora. Estão cheios de “profissionais” que não exercem funções práticas do mundo da bola, como me canso de dizer, tomando espaço de gente específica do meio. Traduzindo pra você: Professor de Educação física travestido de Empresário ou dublê de Empresário e Técnico, tomando espaço de quem atuou, conhece os atalhos do campo e as manhas da bola.

Já tivemos treinadores de fora do país trabalhando aqui e ainda temos. Sem ser necessário citar nomes acho, na maioria dos casos, desnecessário. Não que não possam vir a fazer um bom trabalho, mas é mais difícil. A cultura é outra, a adaptação é mais lenta, num jogo que não pode esperar muito, e apesar do atual baixo nível, a camisa e nome pesam. Lembro bem do saudoso Didi, que foi um das exceções do mundo nesse caso. Boleiro, um mago da bola, sofria preconceito racial em seu próprio país e, pasmem, o River Plate apostou nele, pois uma geração vitoriosa daquele time, vinha em decadência, após conquistas e glórias. Na Argentina os primeiros a não acreditarem foram as mídias, estampando manchetes como:  quem é este negrinho que vem do Brasil comandar nossas estrelas? O tempo mostrou a eles. O River Plate voltou a ser tricampeão argentino.  Para aqueles que acharam um acaso, seu trabalho envolvendo renovação na Seleção Peruana  veio desfazer qualquer dúvida.

No caso do Flamengo, cansei de me pronunciar contra, lembrando que Zé Ricardo não tinha nenhuma culpa na queda de rendimento.Vamos torcer para Reinaldo Rueda dar certo! Porque este início não serve de parâmetro.

Uma boa semana a todos!

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