Parabéns aos campeões
estaduais, sintetizando pelos grandes centros Botafogo, Corinthians, Atlético
MG, Inter e os demais não menos laureados. Como dizia a música da Blitz, “tá
tudo muito bem, ta tudo muito bom...”, mas vamos à Copa das Confederações. O
convite no título é facultativo, viram? Eu sei que ninguém, a não ser aqueles
já conhecidos, está esnobando grana por aí. Em todo caso, quem puder ir, tomara
que assista bons jogos.
Eu não esqueci de
Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, não. Apenas resolvi centrar o
comentário em uma só competição, que julgo a mais importante. Afinal, se pra
mim já é complicado, imagina pra você, torcedor. Parece até o prato do dia,
isso é ridículo. E com certeza uma das razões que estão atrapalhando o
desempenho do nosso futebol.
Quanto a nossa convocação,
citei outro dia que não gostei muito dela. David Luiz, Luiz Gustavo, Filipe Luis,
Jean improvisado, o próprio Daniel Alves e Leandro Damião não me convencem
muito não. Sou mais Maicon na direita, o próprio Carlinhos, do Fluminense, o
Paulo André, o Dedé e principalmente o Ronaldinho Gaúcho, que não há razão para
ficar de fora. Apostar em uma seleção imatura, a 1 ano da Copa, é arriscado e
desnecessário. Mesmo que depois ele venha os chamar. Até porque, de que
adiantaria deixá-los de fora agora? O meu raciocínio é simples, Felipão: você
não vai jogar o Campeonato Carioca ou Gaúcho, nem uma competição de 3, 4 meses.
Vai fazer uma Copa do Mundo, de 40 dias, aproximados, no Brasil, até então
chamado o país do futebol. Fazer isso com predominância de inexperiência no
elenco é pura aposta no escuro. Você pode até entrar com a seleção renovada.
Mas em cada setor, no mínimo, você tem que ter o cascudo bom de bola, que não
adianta ter idade e ser botinudo e mudo, como a maioria dos jogadores hoje são
em campo. Se o Brasil passar as fases e chegar ao Maracanã, acredito que essa é
a intenção, se não for é melhor internar toda a comissão técnica, vai sofrer
uma pressão enorme, ora da catimba do adversário, ora de se exibir diante dos
olhos de sua torcida, que não vai ter paciência, não, pra aguardar um gol aos
39 do 2º tempo, se for o caso.
Esta Copa das Confederações é
a chance que Felipão tem de atuar como se estivesse em uma Copa. Convocar o que
tem de melhor e levar tudo a sério. E vamos colocar um ponto final nesse
negócio de melhor, mas não em boa fase. A não ser em caso de lesão, um jogador
de seleção se avalia por um todo e não porque ontem em, Budapeste, fez os 3
gols que deram a vitória ao “Kirim Kirim FC”. Isso não quer dizer nada. O que
vale e pesa é o histórico e a qualidade do jogador.
Antes do ponto final,
continuo torcendo ardentemente para que o Senhor Marin encontre seu caminho de
casa, bem longe da bola, de preferência, e a torcida entenda que as despesas de
uma Copa do Mundo são receitas para um país sim. E que receitas! Se sumiram ou
vão sumir com elas, aí é outra história.
Aquele abraço!
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