Bem, antes de falar da bola
rolando na Copa 2014, um breve comentário sobre o Campeonato Brasileiro, que
pra mim, se já não tinha brilho, agora então com o início da Copa, fica
perdido. E provavelmente vai ficar muito mais depois.
Em casa, o Flamengo mostrou
que seu problema não era treinador. Já tinha dito com muita propriedade PC Caju
em seus comentários que o técnico Jayme tinha uma história linda no Flamengo e
não merecia aquela trairagem. Não por um jogo isoladamente. Mas isso só
ratifica a capacidade medíocre e de má fé dos dirigentes do futebol brasileiro.
As peladas que vocês têm visto não são culpa exatamente da má qualidade dos
jogadores. Elas começam pelo péssimo caráter e compreensão do esporte por parte
dos cartolas.
Na Arena do Grêmio ficou
clara a importância de um goleiro e sua colocação no futebol. Não que Cavalieri
não seja bom goleiro, mas tem falhas de saída do gol, por baixo e pelo alto,
assim como de reposição de bola, que não foram corrigidas ainda. Apesar do
goleiro do Grêmio, Marcelo Grohe, ter sido o nome do jogo, se Fred estivesse
jogando com alegria e não com alguma preocupação de se contundir, ele o teria
vazado. O medo da lesão é que te aproxima dela. E não sei se de intenção ou
não, o fato é que Fred acabou injustamente expulso por um teatrinho infantil
armado pelos jogadores do Grêmio com a conivência dos do Fluminense e
assinatura dos juízes. Palhaçada pura. No mais, segue embolado o futebol de um
campeonato que eu espero que mude radicalmente depois do dia 13 de Julho.
Falando do propósito maior,
vale a curiosidade de lembrar que antes nós íamos, agora eles vêm. Falo dos
nossos jogadores ao embarcar do nosso país para uma Copa e agora desembarcarem
nele. Já é comum desde os anos 80, com Falcão etc e ficou mais ainda nas Copas
seguintes. Hoje, apenas 4 não desembarcam em território brasileiro. É a
inversão de mão da globalização.
Mas um dado interessante:
afeta sim o patriotismo. Por mais que você mantenha tua alma verde e amarela,
tenha o tesão de levantar um caneco na sua terra, pela sua terra, quem viveu
isso sabe que o “vamos lá buscar e vamos trazer sim senhor”, era promessa a ser
cumprida. Era compromisso com o povo. A grana, companheiro, foi arredando o
compromisso com o povo aos poucos. Mas já tivemos fases piores, como em 90,
onde havia pose e deslumbramento e tinha até gente que dava entrevista em italiano na Copa
da Itália.
De qualquer forma, embora
entenda que você não pode fazer muita coisa a menos de 30 dias de sua estréia
na Copa e tempo demais junto dá problema, acho muito curto o período de reunião
dos garotos do Felipão. Não dá pra ficar contando com o bom ambiente do ano
passado e os poucos jogos subsequentes. As coisas mudam muito rápido. Você
descobre novidades com as quais não tinha se deparado em elencos com anos de
convivência, avalia apenas via telinha ou se comunicando por Skype ou celular...
Vale a torcida. Vai ter Copa
e que façamos a melhor possível!
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