domingo, 18 de maio de 2014

A COPA DO MUNDO É LOGO AQUI











Bem, antes de falar da bola rolando na Copa 2014, um breve comentário sobre o Campeonato Brasileiro, que pra mim, se já não tinha brilho, agora então com o início da Copa, fica perdido. E provavelmente vai ficar muito mais depois.

Em casa, o Flamengo mostrou que seu problema não era treinador. Já tinha dito com muita propriedade PC Caju em seus comentários que o técnico Jayme tinha uma história linda no Flamengo e não merecia aquela trairagem. Não por um jogo isoladamente. Mas isso só ratifica a capacidade medíocre e de má fé dos dirigentes do futebol brasileiro. As peladas que vocês têm visto não são culpa exatamente da má qualidade dos jogadores. Elas começam pelo péssimo caráter e compreensão do esporte por parte dos cartolas.

Na Arena do Grêmio ficou clara a importância de um goleiro e sua colocação no futebol. Não que Cavalieri não seja bom goleiro, mas tem falhas de saída do gol, por baixo e pelo alto, assim como de reposição de bola, que não foram corrigidas ainda. Apesar do goleiro do Grêmio, Marcelo Grohe, ter sido o nome do jogo, se Fred estivesse jogando com alegria e não com alguma preocupação de se contundir, ele o teria vazado. O medo da lesão é que te aproxima dela. E não sei se de intenção ou não, o fato é que Fred acabou injustamente expulso por um teatrinho infantil armado pelos jogadores do Grêmio com a conivência dos do Fluminense e assinatura dos juízes. Palhaçada pura. No mais, segue embolado o futebol de um campeonato que eu espero que mude radicalmente depois do dia 13 de Julho.


Falando do propósito maior, vale a curiosidade de lembrar que antes nós íamos, agora eles vêm. Falo dos nossos jogadores ao embarcar do nosso país para uma Copa e agora desembarcarem nele. Já é comum desde os anos 80, com Falcão etc e ficou mais ainda nas Copas seguintes. Hoje, apenas 4 não desembarcam em território brasileiro. É a inversão de mão da globalização.

Mas um dado interessante: afeta sim o patriotismo. Por mais que você mantenha tua alma verde e amarela, tenha o tesão de levantar um caneco na sua terra, pela sua terra, quem viveu isso sabe que o “vamos lá buscar e vamos trazer sim senhor”, era promessa a ser cumprida. Era compromisso com o povo. A grana, companheiro, foi arredando o compromisso com o povo aos poucos. Mas já tivemos fases piores, como em 90, onde havia pose e deslumbramento e tinha até gente que dava entrevista em italiano na Copa da Itália.

De qualquer forma, embora entenda que você não pode fazer muita coisa a menos de 30 dias de sua estréia na Copa e tempo demais junto dá problema, acho muito curto o período de reunião dos garotos do Felipão. Não dá pra ficar contando com o bom ambiente do ano passado e os poucos jogos subsequentes. As coisas mudam muito rápido. Você descobre novidades com as quais não tinha se deparado em elencos com anos de convivência, avalia apenas via telinha ou se comunicando por Skype ou celular...


Vale a torcida. Vai ter Copa e que façamos a melhor possível!

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