Pra quem acredita no Campeonato Brasileiro, meus pêsames.
O que vocês têm visto nada mais é do que uma maquiagem, um acordo entre “cavalheiros”.
Aliás, isso foi dito antes de começar o campeonato. E reforçado com a prisão de
Marin e a liberdade, alegre e salutar de Marco Polo Del Nero, com suporte
eficaz do antigo clube dos 13 e dos advogados da Rede Globo de Televisão, diante
do clima de incerteza, pobreza técnica e falta de credibilidade, iniciada pelo
escândalo FBI/FIFA. Gostem ou não, afetou e afeta todo o mundo da bola e nosso
país. Afeta até campeonato de botão. FIFA e CBF são parceiras tradicionais. E
eu acho que ninguém esqueceu o que o atual presidente da CBF fez tão logo Marin
foi preso, não é? Regressando ao Brasil da forma mais rápida possível. Mais
rápido do que “burro quando foge”, “ladrão quando corre”. Escolham.
Fato é que usando o Cruzeiro como pedra angular, em 2003
foi campeão brasileiro com recorde de pontos, senão me engano com 100. Dirigido
por Luxemburgo, o time era muito bom. E os demais ficavam bem atrás. Ano
passado, nessa história furada de pontos corridos, que serve quando há
equilíbrio, regras claras e boa qualidade técnica, além de uma disputa em um
país de dimensões mais enxutas, devido a Copa do Mundo de 2014, não houve tempo
para planejar melhor e até blindar o campeonato. Com isso, o Cruzeiro disparou.
E só não foi campeão com mais rodadas de antecedência, dando um baita prejuízo
financeiro a competição e anunciantes, porque o time de Marcelo Oliveira pisou
no freio.
Devido ao ocorrido, na 17ª rodada, são mais ou menos
jogos de compadre. Situações que favoreçam uma pseudo competitividade, dando ao
torcedor uma falsa emoção de um campeonato muito embolado e difícil. Nesta
arte, os apresentadores e locutores estão se desdobrando pra fazer o torcedor
levantar da cadeira numa simples cobrança de tiro de meta. Portanto, cuidado
com o que você vê. Pode não ser o que está parecendo. Pode não ter o que
imagina e pode não chegar onde estão desenhando pra você.
Um abraço!
Aviso importante: é bem provável que a partir da próxima
semana o acesso a meu Blog seja feito através do Google ou do Twitter, por
exemplo. Está havendo um problema político gravíssimo em nosso país, aonde
provavelmente serei obrigado a retirar minha conta da rede social Facebook. Nos
últimos dias, o presidente Obama foi ameaçado de morte no Facebook, por um
cidadão americano. Este foi imediatamente localizado e preso. Já com o nosso
ex-presidente Lula, se é de sua predileção ou não creio não vir ao caso, mais
de 4.300 pessoas (vamos chamar de pessoas, pois pra mim na verdade ou são fakes
ou assassinos contratados) integram uma comunidade pregando a morte do
presidente Lula. Segue o link comprobatório: https://www.facebook.com/groups/1415427332099564/?pnref=story
Fiz a denúncia e a resposta da rede social foi de que o
grupo “não violava os termos de uso do site”. Soube, no dia seguinte, que tal
pedido teria sido feito também pelo próprio presidente Lula, em 14/07, e
igualmente negado. Como procuro estar sempre bem informado sobre os assuntos do
meu país, pressinto que boa coisa não vem por aí. O Facebook abre um precedente
perigoso e um convite à criminalidade e à barbárie. Vide sua atitude em relação
a Obama. Ora, se a página pertence a eles, o país é nosso, concorda? Soberano e
autônomo. Portanto, se você é Lula ou não, se gosta dele ou não, isso não vem
ao caso.
O que há de se discutir é a atitude marginal, de visível
má fé e até certo ponto estranha. Principalmente do ponto de vista
internacional. Uma vez que há 43 dias o nefasto presidente da Câmara dos
Deputados, senhor Eduardo Cunha, esteve em Israel. Apesar de americano, o
presidente do Facebook é judeu, daí seus lanços com o governo israelense serem,
obviamente, estreitos. Com honras de estado não promovidas nem a nossa
presidente, Cunha foi recebido em Israel, apesar de acusações já comprovadas de
enriquecimento ilícito, fraude e corrupção. Desta forma, creio ser muito
difícil, como brasileiro e amante do meu país, continuar utilizando uma rede
social que trabalha abertamente em prol de um golpe de estado que não lhe diz
respeito. E ao mesmo tempo favorece o terrorismo internacional, que tanto se
diz vítima.
Mas, como diria Elis Regina, “Deus está conosco até o
pescoço”. Aguardemos.
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