domingo, 21 de janeiro de 2018

COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JR: ONDE NASCEM E MORREM OS CRAQUES



Prezados leitores,

Antes de mais nada, espero que tenham passado um fim de ano feliz. Em que pese as circunstâncias anormais que o nosso país vive. A princípio, como novidade, trago uma nova roupagem (ou layout, como queiram) para o site. Sem perder o compromisso natural com você e com os fatos. Sejam bons ou ruins. Espero que tenham gostado. As estrelas acima - creio que caberiam bem mais – estão mantidas. São as que, para mim, melhor representaram o futebol brasileiro num determinado espaço de tempo. A eles a minha eterna gratidão e homenagem.

Para quem é do Rio e outras cidades onde ainda existem os campeonatos locais, peço que aguardem mais pra frente. Vamos deixar a “coisa esquentar” para poder dar a nossa opinião mais fundamentada. Mas vamos ao título...

Na verdade, esta Copa foi criada com determinada intenção. Super válida e apropriada. Ao longo dos anos, à medida que naturalmente foi comercializada, foi perdendo sua força de objetivos. Creio que tanto de interesse, mesmo hoje com a TV dando cobertura, quanto de resultados. Há muitos anos vemos um inchaço absurdo nesta Copinha, além de clubes ou times montados como uma colcha de retalhos, exibidos numa vitrine para serem mais tarde negociados. A COPA SÃO PAULO DE JUNIORES, afinal, serve ao futebol brasileiro ou aos interesses comerciais dos empresários e outros? Em um caso ou outro, podem cair em nosso colo duas ou três boas novidades, mas na maioria das vezes é isso mesmo. É como um evento, um showroom onde cada um exibe sua mercadoria. E esse princípio e mentalidade mercadológica raramente dá certo.

Já na raiz, o aspirante a craque vê deturpado os seus sonhos. É encaixado por outro “professor/técnico” em funções que mal tem tempo de serem executadas. Já entra devidamente engessado e em desacordo com o potencial de outros clubes onde existem condições de estrutura e financiamento para abrigá-los e mantê-los. O curioso de tudo isso é que eles entram e saem e depois somem, lendo acima fica claro o porquê. Mas o pior é que os defeitos de fundamentos, o básico no futebol, passe, lançamento, drible, cabeceio, domínio de bola etc, não são melhorados ou aperfeiçoados. Muitas vezes vão até o final da carreira destes novatos. Existem há algum tempo denúncias de “gatos”, jogadores que já estouraram a idade há muito tempo, e estão ali forçando uma barra, e de corrupção para beneficiar este ou aquele, como foi notícia nesta edição da Copinha nas manchetes esportivas. Seja lá como for, garanto a você que ele começa, anima, às vezes deslumbra, mas ao final de tudo, o ganho e o resultado positivo para o futebol brasileiro são inapelavelmente inexpressivos.

Já para as contas bancárias de empresários, clubes, dirigentes e outros, não há necessidade de comentar. Enquanto o dinheiro der as ordens no futebol, não teremos mais novidades. Muito menos estrelas como aquelas que estão lá em cima no novo layout do Futebol de Fato, e que não são coisas do passado como muitos pensam, não. Talento, criatividade técnica e genialidade são as armas de ontem, hoje e sempre. Não só no futebol, mas em qualquer atividade.

Um abraço!


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