Futebol de Fato em vídeo analisa a agonia tricolor no Campeonato Brasileiro após o empate em 1 X 1 contra a Chapecoense, no Maracanã.
domingo, 27 de outubro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
VÍDEO: FLAMENGO 5 x 0 GRÊMIO - LIBERTADORES
Futebol de Fato em vídeo analisa Flamengo 5 x 0 Grêmio pelo segundo jogo da semifinal da Libertadores.
domingo, 20 de outubro de 2019
VÍDEO: FLA 2 x 0 FLU - FLAMENGO x GRÊMIO
Futebol de Fato em vídeo analisa o Fla x Flu e o segundo jogo da semifinal da Libertadores da América 2019, entre Flamengo x Grêmio.
domingo, 13 de outubro de 2019
DIA HISTÓRICO NO FUTEBOL
O jogo de ontem, dia 12/10/2019, no Maracanã,
proporcionou a muitos um dos momentos mais valiosos da história do futebol
brasileiro. Não necessariamente pela partida vencida pelo Fluminense por 2 x 0
frente ao Bahia. Mas, pela iniciativa inédita, corajosa e iluminada do técnico
Roger, do Bahia, e do técnico Marcão, do Fluminense. Ambos, neste abraço aí da
foto, deram “cartão vermelho” ao hediondo racismo no futebol, dando destaque
especial à campanha do Observatório da Discriminação Racial.
E o fizeram, vale lembrar, contando com uma verdadeira
aula de cultura social e valores humanos dada pelo técnico Roger, do Bahia, em
entrevista coletiva após a partida.
Roger não poderia ter sido mais feliz em
suas palavras, expondo a ferida que afeta, não só ao Brasil, mas ao mundo, e
não se esquecendo de ter a iniciativa e a personalidade de citar até a
destruição de valores e direitos sociais que vêm ocorrendo no Brasil,
sacramentada pelo atual governo. O extermínio dos avanços alcançados no Brasil
através dos governos e suas conquistas nos últimos 15 anos. Você não deve
perder o vídeo e a memorável reportagem a que me refiro.
Vale lembrar que já toquei neste assunto aqui várias
vezes. Pedindo, inclusive, a manutenção do técnico Marcão a um clube, o
Fluminense, que já teve machada sua história com episódios antigos de racismo
velado. O próprio apelido “Pó de Arroz” surgiu no clube devido ao racismo, onde
tanto trabalhadores, como negros jogadores de futebol, considerados empregados
do clube, entravam no seu ambiente de trabalho, no estádio das Laranjeiras,
pelo portão de serviço. Graças a Deus o atual Presidente, Mário Bittencourt,
tem os olhos abertos e uma visão mais larga sobre essa calamidade. E ele sabe
que o clube hoje ainda é dominado por algum preconceito racial.
Já tivemos Andrade, Jayme, Lula Pereira, Cristóvão e um
ou outro que possa estar esquecendo de citar. Todos com passagens meteóricas,
mesmo fazendo um bom trabalho, como foi o caso de Andrade e Jayme, no Flamengo.
E fecho esta coluna citando o maior exemplo desta praga num país que se
submeteu a este julgo. No ano de 2000, assisti a um jogo festivo beneficente ao
então ex-jogador Bianchini, na cidade de Cordeiro, no Estado do Rio de Janeiro,
na presença de Vavá, ex-centroavante bicampeão do mundo, já falecido, e de
Waldir Pereira, o Didi. Na ocasião, já aposentado, e o considerando, como
sempre considerei desde que o conheci no Fluminense quando eu era jogador, em
1975, o maior treinador que já vi, arranquei do Mestre Didi num papo informal
naquele dia, toda sua mágoa por nunca ter sido convocado para treinar a seleção
brasileira. E a razão era taxativa: puro racismo: “Nunca esperei dos cartolas o
convite para ter a honra de dirigir a seleção do meu país por causa da minha
cor”, disse ele.
Na ocasião fiquei com os olhos cheios d’água e tentei
entender como o país onde a raça negra predomina e que gerou o maior jogador de
todos os tempos, Pelé, negro, pode aceitar isso, pode conviver com isso e pode
admitir esse crime na sua história.
domingo, 6 de outubro de 2019
NOSSAS REVELAÇÕES SÃO CONFIÁVEIS?
Com toda certeza, a maioria não. Esta, da foto que
utilizei, com 18 anos de idade, chamada João Pedro, do Fluminense Futebol
Clube, já nem é mais do Fluminense Futebol Clube. Pertence ao Watford, da
Inglaterra. Quem vendeu, se deu bem. Que comprou, provavelmente não terá
prejuízo. Mas, lhe garanto que não terá o futebol que imagina.
Jogador muito badalado, chegando às manchetes das mídias
esportivas, tratado quase como um fenômeno e uma revelação que fazia chorar os
torcedores do Fluminense por perde-la precocemente. Vi um jogo diante do
Atlético Nacional, da Colômbia, no Maracanã, onde por volta dos 15 minutos ele
já havia assinalado 2 gols e participado de outro, levando a torcida tricolor ao
delírio. Movido pela paixão, o torcedor sequer percebeu que o time que ele
enfrentava, que o deixava deslizar em campo, correndo com passadas largas,
lembrando uma gazela, pelo seu estilo físico, estava em uma bruta crise. Seu
treinador, o brasileiro Paulo Autuori, com a cabeça a prêmio, e, a começar
pelos zagueiros, sequer sabiam se posicionar em campo.
Minha intenção não é desmerecer João Pedro. Mas sim
mostrar minha visão da realidade do seu futebol. Já vi cerca de 15 ou mais
jogos dessa promessa. Não vi nada do outro mundo, a não ser um jogador esguio, coordenado,
rápido, mas com um potencial técnico não totalmente desenvolvido. Fundamentos
como cabeceio e finalização de média e curta distância deixando muito a
desejar. E os deslocamentos quase sempre errados. Vejo falhas na proteção de
bola. E cheguei mesmo a duvidar do seu real interesse em defender o Fluminense
até sua mudança definitiva para a Inglaterra. Já se envolveu em confusões com a
torcida fora do jogo, pela cobrança da mesma, justo porque ela já desconfia em
quem tanto apostava. E com razão. O jogador não tem o futebol que muitos
pensavam ou esperavam. Inclusive eu.
E isso vai se tornando comum nos clubes brasileiros. Uma
forma, como se diz, de salvar a lavoura, arrumar o caixa, disfarçando sua visão
unicamente comercial, se aproveitando da incompetência, da irresponsabilidade e
da podridão que existe nas categorias de base dos clubes, em sua maioria. Raros
trabalham com seriedade e com os profissionais qualificados para tanto. Usam a
base como máquina de fazer dinheiro. Usam, na base, profissionais de origem
estranha ao futebol. Quando não são chancelados, apadrinhados ou tido como “modernos
e estudiosos”, como se futebol na categoria de base também fosse aprendido em
livros. Enxergar o dom e a arte é um mistério. E, provavelmente, o dom e a arte
não são bem aproveitados e são pouco confiáveis. E quando são previamente
escolhidos, jogadores com potencial (uma palavra que não gosto de usar)
razoável, promissor, esse jogador só é visto do ponto de vista científico. Não
técnico. Não se trabalham as finalizações e os fundamentos necessários e
imprescindíveis a um jogador revelado na categoria de base dos clubes.
E para piorar tudo, em países como Brasil, Argentina, Colômbia,
Peru etc, a vulnerabilidade é muito maior, porque são países exportadores de
jogadores. Países pobres diante do poder do dólar e do euro. Essa mistura que
coloquei acima, num todo, torna, com absoluta convicção, um campo cheio de
soluções em um buraco sem fundo. O futebol das divisões de base deve ser
devolvido a quem de direito. A quem conhece futebol de verdade, a quem vive
futebol, tem tradição no futebol e, de preferência, tenha jogador futebol. E
nunca transitar frouxo e livre sem os olhos da Receita Federal dos países que
revelam jogadores que usam como simples mercadorias.
Boa semana!
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
VÍDEO: GRÊMIO 1 x 1 FLAMENGO - LIBERTADORES
Futebol de Fato em vídeo dá uma palinha do que foi Grêmio 1 x 1 Flamengo em Porto Alegre, pela primeira partida da semifinal da Libertadores da América 2019.
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