Falando de série B, hoje bem mais perto dos nossos olhos do que há tempos (você já vê na TV, dispõe de uma cobertura esportiva mais ampla), quero falar um pouco sobre o Vasco. Não é por nada não, mas já se vão quase 15 anos dos últimos grandes times que o Vasco formou e dos melhores momentos que viveu.
Recentemente, trocou o
indefectível Adilson, que estava mais preocupado com política nacional (ao
menos parecia), do que com o andar da carruagem do seu time, substituindo-o
pelo folclórico, mas competente, Joel Santana. Neste último sábado, após uma
boa melhora, por pouco não chega à liderança.
Certeza eu não tenho, apesar
do time razoável que tem, que o Vasco vai chegar a série A em 2015, mas é quase
certo que isto aconteça. Como disse anteriormente, a série B de outros tempos
era um castigo bem maior. Campos incrivelmente mal cuidados, estádios que
pareciam pardieiros e fórmula de disputa por grupos, o que era um convite ao
precipício.
Um time grande como o Vasco, e outros que já desceram, sentem muito quando caem. Outros menores já estão habituados, assim como seus torcedores. A primeira coisa que o time perde é a auto-estima. Fica sem noção do seu verdadeiro valor. Acho que coisa parecida está acontecendo com o Palmeiras agora, na séria A. Existe um abalo na identidade do clube. O Fluminense mesmo passou por isso, mesmo chegando via Taça João Havelange.
A pergunta que fica se refere
às razões do declínio de um time tão forte nos últimos 30 anos. Próximo das
eleições, ouço muitos vascaínos pedirem a volta de Eurico como solução. A
maioria do meio esportivo sabe quem foi Eurico e o que fez. As restrições a ele
fora do clube da colina são muito grandes. Ocorre que com ele o Vasco andava.
Aí entra o círculo vicioso daquele papo do tal: faz mal feito, mas faz; não
importam as origens, o importante são os resultados. E toda polêmica que cerca
essas situações.
O outro candidato em
potencial, Julio Brant, vem com ideias novas e a imagem de quem quer passar um
Vasco a limpo. Resgatar as suas glórias e maiores momentos em campo. Sem
influência nos tribunais ou federações. Sem escândalos de sumiço de ingressos
ou renda das partidas.
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