Chegando às ultimas rodadas
do Brasileiro 2014 e o Cruzeiro com a mão no bi-consecutivo. E de quebra, com
chances de levar a Copa do Brasil. Com justiça, a meu ver, tanto no ano
passado, quanto neste. O time não é um espetáculo. Dois ou três jogadores de bom
nível técnico, outros de razoável nível. Mas bem estruturado, com conjunto bem
armado pelo Marcelo Oliveira e demais profissionais que atuam nos bastidores da
Toca da Raposa.
Acima de tudo é preciso ter
dinheiro. E esse requisito básico não parece estar faltando no clube mineiro há
um bom tempo. Vi em ocasiões passadas o Cruzeiro bem mais forte que este, ser
bem mais favorito e não levantar títulos. Como é o caso do Atlético-MG, que só
tem 1 Brasileiro e lá pelos anos 70 e parte dos 80 montou grandes times e
esteve a um passo da conquista. O Galo parece também fechar 2014 com o título
da Copa do Brasil. Portanto, está na crista da onda o futebol mineiro. Sempre
um grande futebol, diga-se de passagem. Clássico, elegante, de grande domínio
de bola, muita técnica, enfim, em Minas Gerais nunca faltou bom futebol. Isso
sem falar que em várias ocasiões o futebol mineiro foi boicotado por Rio, São
Paulo e Sul. Em outras, era neurose deles mesmo.
Mais uma vez estamos chegando
ao final de uma competição extenuante como o Brasileirão paralelo a outra, como
a Copa do Brasil. Uma grande palhaçada. Já já em Janeiro teremos a Libertadores
que virou um grande camelódromo há muito tempo. Uma competição difícil, mas
rentável. E por isso resolveram inchá-la. O torcedor paga o pato vendo um
Carioca esvaziado e uma Libertadores de péssima qualidade. Minha esperança é
que os novos ventos que sopram no Brasil arrastem pra bem longe essa sigla
chamada CBF e seus parasitas. Não tenho a menor dúvida que o único caminho para
o futebol voltar aos trilhos e ao padrão pentacampeão mundial é este.
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