domingo, 23 de novembro de 2014

E A RAPOSA, MAIS UMA VEZ, TOMOU CONTA DO BRASILEIRO














Confirmado hoje o longo favoritismo do Cruzeiro. Favoritismo que começou no ano passado com a conquista do título e se prolongou até agora. Um momento mais pra cima, outro mais pra baixo, mas à luz da frieza, não houve adversário para um time que vem sendo montado há alguns anos.

Lembro-me que em dezembro de 2012, já com o Fluminense campeão, no estádio João Havelange, tive a oportunidade de assistir a vitória do Cruzeiro por 2 X 0 em cima do tricolor. Alguns jogadores mudaram, mas eu já percebia naquele time (comentei com amigos no estádio), uma equipe muito equilibrada. Faltava-lhe, a meu ver, um pouco mais de técnica. Não demorou e ano passado começaram a surgir contratações de melhor nível para a zaga e o goleiro Fábio começou a viver um grande momento. Aliás, momento jamais reconhecido na própria seleção brasileira. Dos que jogam no país, pra mim ele é o melhor goleiro. Superior inclusive a Jeferson. Com o acerto de jogo de Nilton e Henrique voltados ao sistema defensivo, Everton Ribeiro jogando um bom futebol, rápido, objetivo e com uma técnica bem razoável, Marcelo Moreno aproveitando-se de todos esses encaixes, ia conferindo, juntamente com Ricardo Goulart.

Respaldos financeiros, profissionais e até certas influências não faltaram quando se fez necessário. Sem falar que os adversários colaboraram. Esse ano mais ainda que no ano passado. Ninguém mostrou a menor vontade de incomodar o tetracampeonato justamente conquistado pela boa equipe dirigida pelo bom técnico Marcelo Oliveira. Parabéns Cruzeiro, tetracampeão!

DESTAQUES

Vale o destaque da subida do Vasco novamente à série A. Da mesma forma que chamo a atenção que mais uma vez o time da colina lotou o Maracanã e embora tenha encontrado o mais importante, que foi seu retorno à série A, não deixou os torcedores cruzmaltinos 100% satisfeitos. É importante prestar atenção nesse detalhe, de o porquê de alguns clubes nos últimos anos, como Fluminense, Flamengo, o próprio Vasco e outros que não me vem em mente, trilharem um momento de sucesso atraindo uma multidão de torcedores que a maioria das vezes voltou pra casa cabisbaixa.

Se no passado não era tão simples para Zico, Rivelino, Nilton Santos e outros lidarem com resultados adversos diante do prestígio total de suas torcidas naqueles jogos que se diziam como favas contadas, imaginem hoje em dia que o jogador não vem preparado pra isso desde as categorias de base? Mesmo que alguém sustente: “Pera aí! São garotos, têm que ganhar cancha! Só se tem controle emocional diante de sua massa jogadores que adquirem experiência. E aí, só o tempo”. É, mas eu mantenho que é defeito de ensinamento, sim. Tem muito jogador aí com mais de 100 jogos nas costas que não sabe dosar os 90 minutos. Ou ainda precisa dos berros do “professor” lhe dizendo o que fazer diante da pressão do futebol.


É isso aí! Boa semana a todos!

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