Rodada normal para o futebol que se está jogando. Volta e
meia uma pitadinha de marketing e o desespero na voz dos locutores, além da
criatividade, para dar alguma emoção ao campeonato.
Hoje foi a vez do grande Rivelino assinar o livro de ouro
do Maracanã. Cada vez mais vamos ter de buscar no passado exemplos para nos
guiar. Antes seja assim. E siga assim.
Na Ressacada, estádio do Avaí, um jogo sofrível. Como de
hábito, predominância absoluta dos erros. Erros bisonhos de fundamento. Erros
de colocação, de passe, de domínio de bola, de tempo de bola. Um futebol
apresentado tão fraco que era comum ver cenas como a do zagueiro Jeci, em
Alecsandro, que fazem sentir saudade do ex-zagueiro Moisés. As lesões são
diferentes hoje em dia porque são causadas por um tipo de violência inusitada,
circense. Coisa pra cartão vermelho imediato.
Diante desse jogo horroroso, sobrou um pouquinho da
categoria do veterano Marquinhos, do Avaí, que na realidade não passa de um bom
jogador, mas que hoje é valioso. E do gol legitimado da vitória do time da
casa. A bola saiu tanto quanto a indecência do bandeira e do árbitro. Mas, e
daí? Os jogadores em geral, o caso de hoje não foi exceção, nem ligam. Pouco
reclamam. A maioria dos times não está vestindo camisa, se empenhando, levando
jogos como o “pão nosso”.
Pela manhã, no Alianz Parque, estádio do Palmeiras, um
jogo às 11:00, copiando padrões europeus, para variar. Sorte que a cultura
paulista se adapta bem a isso. Mas jogaram o Goiás para a liderança diante do
instável Palmeiras.
O Vasco, em mais um empate, vai mostrando as suas
limitações. E o Fluminense, numa partida não menos ruim que a do Flamengo,
ficou no 0 x 0. O time das Laranjeiras continua perdido. A direção, perdida. O
time, fraco e desencontrado. E com alguns requintes de crueldade, ainda
dificultam ingressos para os torcedores do clube. Se a ideia é levar o menos
possível ao estádio, estão acertando em cheio. E volto a afirmar, se não fosse
a cobertura da CBF via empresa esportiva, sua situação seria mais alarmante.
Finalizando com uma notícia boa. Por favor, não me culpem
pelo caminhão de críticas que faço e pela pobreza no mundo da bola. Quisera eu
falar de espetáculos e de detalhes positivos, mas prefiro ser realista.
Se eu estiver certo, o que vi por enquanto que me agradou
em termos de armação tática e alguma qualidade técnica, foi o time da Ponte
Preta. Defende com alguma dificuldade. Mas tem um toque de bola bem razoável e
uma saída ofensiva muito boa, com variação de jogadas e muita lucidez.
Jogadores olhando antes de bater na bola no cruzamento, entrosamento, criação e
penetração. Faltando apenas um pouco de pontaria, o que é um mal geral. Mas,
por hora, me chama a atenção a Ponte Preta de Campinas.
Uma boa semana a todos!
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