domingo, 17 de maio de 2015

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Senhoras e senhores, falo sobre um barco que começa a fazer água. Uma fruta que eu sempre disse que iria cair de podre. Muito antes, durante e depois da Copa de 2014. Lembro, há registros em postagens anteriores, que chamei a atenção sobre o comportamento dos cartolas da CBF e da comissão técnica na preparação e disputa da Copa. Tanto a turma do Mano Menezes, como a de Felipão.

Resultados, amistosos, convocações, entrevistas e todo tipo de ação visando a Copa era sombrio e suspeito. Por mais que alguém trabalhe errado, pense e faça de forma equivocada, você tem que notar entrega, disposição máxima possível. Nem isso se via. Principalmente conhecendo muito bem o trabalho dos comandantes. De pessoas como Mano, Parreira e Felipão. Se você me perguntar: “Mas como não houve entrega? Vários jogadores choravam compulsivamente”. É, mas no meu entender, isso era sinal de abandono. Não é normal você disputar uma Copa do Mundo ou o campeonato que for com jogadores chorando antes, durante e depois das partidas. Algumas ainda no início da Copa.

O desequilíbrio emocional e a falta harmonia eram evidentes. Mas por quê? Por falta de tempo? Por não termos mais craques no time, além de Neymar? Bem, isso foi fartamente alardeado. Vou postar aqui o link da matéria escândalo que estourou hoje nos jornais do país, com documentos e etc (para mim escandaloso é o tempo que isso vem à tona), e falo mais abaixo usando Atlético 4 X 1 Fluminense das consequências disso tudo.


Sobre a vitória do Atlético hoje, pouco a comentar. O Fluminense ainda ganhou um gol de honra de presente, ao final do jogo, feito àqueles jogos com clubes pequenos e seus gols de honra durante goleadas. O goleiro Victor, do Atlético, fechou o jogo sem nenhuma defesa expressiva durante 92 minutos.

Que Fluminense é esse? Esse é o Fluminense que padeceu no passado de cartolas e associados de mente curta e pensamento retrógrado. Um dos últimos clubes a adotar patrocínios e a necessidade da participação de empresas. Após as quedas de série, viu como solução encontrar um caminho vendendo a alma ao diabo. Pactuou-se com a CBF, um acordo que até hoje ninguém percebe que existe. Tanto que a relação com a Federação Estadual é de absoluto litígio e com a CBF, além de amigável. Como exemplo, uma recente premiação que a FERJ não deu e a CBF concedeu à categoria de base, por razões importantes e necessárias, sim, mas que jamais revelam craques.

Bons momentos vieram com a Unimed. Mas, de um tempo pra cá, esse acordo empresarial tipo com os Amigos dos Amigos, digamos, começou a cobrar seu preço. Quando a palavra de ordem começou a ser modernização, nos últimos 5 anos, o clube foi tomado das piores ideias. Grupos de origem estranha ao futebol passaram a lidar com esse legado do passado a sua maneira. Gente de todo lado e de funções absolutamente distintas ao futebol iludindo a torcida e tirando partido pessoal das categorias de base e do time profissional. E o fazendo de nariz empinado, com a espada da lei e da decência na mão. Alardeando revelar bijuteria a título de ouro há vários anos. Uns por desconhecimento, outros por pura má fé.

É verdade que o expediente não é privilégio do Fluminense F.C. 90% dos clubes o fazem no Brasil. E por isso vocês têm visto coisas parecidas com o que viram hoje com o tricolor. Largar o osso? Nem pensar. Ainda mais com a assessoria providencial e a diabólica proteção da CBF por trás nos bastidores. Mas, infelizmente o torcedor tricolor só vai enxergar isso na frieza dos resultados em campo. Enquanto puderem, vão resistir. Enquanto for possível, vão dizer que é intriga da oposição ou calúnias e denúncias de pessoas mal intencionadas.

É só esperar.

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