Senhoras e senhores, falo sobre um barco que começa a
fazer água. Uma fruta que eu sempre disse que iria cair de podre. Muito antes,
durante e depois da Copa de 2014. Lembro, há registros em postagens anteriores,
que chamei a atenção sobre o comportamento dos cartolas da CBF e da comissão
técnica na preparação e disputa da Copa. Tanto a turma do Mano Menezes, como a
de Felipão.
Resultados, amistosos, convocações, entrevistas e todo
tipo de ação visando a Copa era sombrio e suspeito. Por mais que alguém
trabalhe errado, pense e faça de forma equivocada, você tem que notar entrega, disposição
máxima possível. Nem isso se via. Principalmente conhecendo muito bem o
trabalho dos comandantes. De pessoas como Mano, Parreira e Felipão. Se você me
perguntar: “Mas como não houve entrega? Vários jogadores choravam
compulsivamente”. É, mas no meu entender, isso era sinal de abandono. Não é
normal você disputar uma Copa do Mundo ou o campeonato que for com jogadores
chorando antes, durante e depois das partidas. Algumas ainda no início da Copa.
O desequilíbrio emocional e a falta harmonia eram
evidentes. Mas por quê? Por falta de tempo? Por não termos mais craques no time,
além de Neymar? Bem, isso foi fartamente alardeado. Vou postar aqui o link da
matéria escândalo que estourou hoje nos jornais do país, com documentos e etc
(para mim escandaloso é o tempo que isso vem à tona), e falo mais abaixo usando
Atlético 4 X 1 Fluminense das consequências disso tudo.
Sobre a vitória do Atlético hoje, pouco a comentar. O
Fluminense ainda ganhou um gol de honra de presente, ao final do jogo, feito àqueles
jogos com clubes pequenos e seus gols de honra durante goleadas. O goleiro
Victor, do Atlético, fechou o jogo sem nenhuma defesa expressiva durante 92
minutos.
Que Fluminense é esse? Esse é o Fluminense que padeceu no
passado de cartolas e associados de mente curta e pensamento retrógrado. Um dos
últimos clubes a adotar patrocínios e a necessidade da participação de
empresas. Após as quedas de série, viu como solução encontrar um caminho vendendo
a alma ao diabo. Pactuou-se com a CBF, um acordo que até hoje ninguém percebe
que existe. Tanto que a relação com a Federação Estadual é de absoluto litígio
e com a CBF, além de amigável. Como exemplo, uma recente premiação que a FERJ
não deu e a CBF concedeu à categoria de base, por razões importantes e
necessárias, sim, mas que jamais revelam craques.
Bons momentos vieram com a Unimed. Mas, de um tempo pra
cá, esse acordo empresarial tipo com os Amigos dos Amigos, digamos, começou a
cobrar seu preço. Quando a palavra de ordem começou a ser modernização, nos
últimos 5 anos, o clube foi tomado das piores ideias. Grupos de origem estranha
ao futebol passaram a lidar com esse legado do passado a sua maneira. Gente de
todo lado e de funções absolutamente distintas ao futebol iludindo a torcida e
tirando partido pessoal das categorias de base e do time profissional. E o
fazendo de nariz empinado, com a espada da lei e da decência na mão. Alardeando
revelar bijuteria a título de ouro há vários anos. Uns por desconhecimento,
outros por pura má fé.
É verdade que o expediente não é privilégio do Fluminense
F.C. 90% dos clubes o fazem no Brasil. E por isso vocês têm visto coisas
parecidas com o que viram hoje com o tricolor. Largar o osso? Nem pensar. Ainda
mais com a assessoria providencial e a diabólica proteção da CBF por trás nos
bastidores. Mas, infelizmente o torcedor tricolor só vai enxergar isso na
frieza dos resultados em campo. Enquanto puderem, vão resistir. Enquanto for
possível, vão dizer que é intriga da oposição ou calúnias e denúncias de
pessoas mal intencionadas.
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