segunda-feira, 14 de março de 2016

DOMINGO SEM FUTEBOL NO BRASIL


















Peço desculpas e a compreensão dos meus leitores do Brasil, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha, pela ordem os mais lidos, entre outros, pela ausência de informações relevantes sobre as rodadas dos Campeonatos Estaduais no Brasil, Libertadores e da própria estranha e informal liga criada pelos clubes que ainda não foi assimilada pelos torcedores.

A razão, senhores, é que a TV, no caso a Rede Globo de televisão, que detém os direitos de transmissão dos jogos dos clubes no Brasil de forma exclusiva, o que por si só já é um absurdo, abdicou de divulgar e prestigiar os jogos da rodada para prestar serviços políticos, como protestos por um golpe de estado no país em que detém uma concessão pública.

Vários jornais do mundo esclareceram o problema e alguns até mais amplamente como as edições do New York Times, do The Guardian e de outros jornais da América Latina, onde de imediato noticiam a crise política divulgada e alimentada por esta rede de comunicação. Dias após, ao entenderem o que se passava e comprovarem a tentativa de golpe por parte deste veículo e outros e a legitimidade do ex-presidente do país, Luis Inácio Lula da Silva, e da atual Presidenta Dilma Rousseff, teceram pesadas críticas contra o jornalismo brasileiro atual.

Não diria que fora do Brasil não estão entendendo nada, porque esse tipo de boicote tem sido comum no mundo e quase sempre alimentado por potências guiadas por seus interesses econômicos. Aconteceu parecido na Venezuela. Houve o episódio do Clarín na Argentina. E hoje, no Brasil, segue em curso a manipulação do povo através de informações falsas nos telejornais que dissimulam o ódio, a desavença e um estado de pré-guerra civil entre a população brasileira.

Deste modo, não houve espaço, nem clima, para a realização do esporte, o futebol no nosso caso, já tão castigado, mal organizado e depredado por esta Rede de televisão que ao deter a exclusividade de transmissão influi negativamente na qualidade do espetáculo, com a imposição de seus regulamentos próprios, patrocinadores e interesses alheios aos dos torcedores e do futebol brasileiro.

Aguardo um desfecho dentro das leis do meu país baseado na ordem e no espírito patriótico para a volta ao normal, pois já temos problemas demais. Agora mesmo já há escândalo no futebol na segunda e terceira divisões de São Paulo, com denúncias de manipulações de resultado e corrupção.

Que o bom senso e a justiça prevaleçam e, no nosso caso, mantenham o esporte, o futebol, acima de políticas mesquinhas, subalternas e nocivas ao próprio país.       

Peço mais uma vez desculpas e me sinto envergonhado. Pois, como se não bastassem notícias como as que transmiti na Copa de 2014 envolvendo resultados como Alemanha 7 X 1 Brasil, vexaminosos que mancharam a história do futebol brasileiro, me sinto na obrigação de informar em maior grau o lado negativo deste esporte. Mas é a realidade. 

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