Peço desculpas e a compreensão dos meus leitores do
Brasil, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha, pela ordem os mais lidos,
entre outros, pela ausência de informações relevantes sobre as rodadas dos
Campeonatos Estaduais no Brasil, Libertadores e da própria estranha e informal
liga criada pelos clubes que ainda não foi assimilada pelos torcedores.
A razão, senhores, é que a TV, no caso a Rede Globo de
televisão, que detém os direitos de transmissão dos jogos dos clubes no Brasil
de forma exclusiva, o que por si só já é um absurdo, abdicou de divulgar e
prestigiar os jogos da rodada para prestar serviços políticos, como protestos
por um golpe de estado no país em que detém uma concessão pública.
Vários jornais do mundo esclareceram o problema e alguns
até mais amplamente como as edições do New York Times, do The Guardian e de
outros jornais da América Latina, onde de imediato noticiam a crise política
divulgada e alimentada por esta rede de comunicação. Dias após, ao entenderem o
que se passava e comprovarem a tentativa de golpe por parte deste veículo e
outros e a legitimidade do ex-presidente do país, Luis Inácio Lula da Silva, e
da atual Presidenta Dilma Rousseff, teceram pesadas críticas contra o
jornalismo brasileiro atual.
Não diria que fora do Brasil não estão entendendo nada,
porque esse tipo de boicote tem sido comum no mundo e quase sempre alimentado
por potências guiadas por seus interesses econômicos. Aconteceu parecido na
Venezuela. Houve o episódio do Clarín na Argentina. E hoje, no Brasil, segue em
curso a manipulação do povo através de informações falsas nos telejornais que
dissimulam o ódio, a desavença e um estado de pré-guerra civil entre a
população brasileira.
Deste modo, não houve espaço, nem clima, para a
realização do esporte, o futebol no nosso caso, já tão castigado, mal
organizado e depredado por esta Rede de televisão que ao deter a exclusividade
de transmissão influi negativamente na qualidade do espetáculo, com a imposição
de seus regulamentos próprios, patrocinadores e interesses alheios aos dos
torcedores e do futebol brasileiro.
Aguardo um desfecho dentro das leis do meu país baseado
na ordem e no espírito patriótico para a volta ao normal, pois já temos
problemas demais. Agora mesmo já há escândalo no futebol na segunda e terceira
divisões de São Paulo, com denúncias de manipulações de resultado e corrupção.
Que o bom senso e a justiça prevaleçam e, no nosso caso,
mantenham o esporte, o futebol, acima de políticas mesquinhas, subalternas e
nocivas ao próprio país.
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