domingo, 3 de dezembro de 2017

SORTEIO DOS GRUPOS DA COPA: A SORTE ESTÁ LANÇADA



Exaltando em primeiro plano a foto da crônica, provavelmente histórica, entre o Presidente Russo Vladimir Putin, o incontestável rei do futebol, Pelé, e, para mim, um dos cinco maiores da história do futebol, Maradona. Cercados também de grandes jogadores como foram Lottar Matthaus, Eto’o, Puyol e outros. A primeira novidade foi a melhoria no suspense com que tratavam esse sorteio em épocas passadas. Atenções voltadas para os novos comandantes da FIFA e de todas as federações dos países participantes, exceto do Brasil e, como todos sabem, só há um lugar onde o nosso Presidente não corre o risco de ser preso: no seu próprio país. Ficamos, pois, órfãos, pela primeira vez, do Cartola mor durante o sorteio das chaves.

Li algumas entrevistas e assisti outras interessantes, como as que fizeram com Tite, por exemplo. Tanto as perguntas quanto as respostas eram, de certa forma, inusitadas. A certa altura, Tite foi perguntando: “Que grau de dificuldade você espera nesta Copa? ” Creio que se tivesse no lugar dele, devolveria a pergunta ao repórter. Independente da qualidade de Tite, não há como ter noção alguma de grau de dificuldade. Salvo em relação à altitude, que não é o caso, mas a temperatura, que apesar do evento se dar no verão europeu, Rússia é Rússia. Calor não fará, provavelmente.

Sobre o que esperar do rendimento das seleções, vamos ficar brincando aqui de dança das cadeiras. Simulando adivinhações que não levam a lugar nenhum. Tipo: “seleção A se classificar em 1º ou 2º, “deve” pegar tal país, e a final tem uma boa chance de ser entre país A e país B”, são conjecturas, perda de tempo. Achei no geral os grupos equilibrados. Dois grupos interessantes, que chamam minha atenção, são os Grupos F (Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul) e B (Portugal, Espanha, Marrocos e Irã). Parecem interessantes as misturas dos países e escolas de futebol distintas.
O próprio grupo do Brasil não é a moleza que muitos disseram. Suíça tem um padrão de jogo à inglesa e uma tradição de forte marcação. O esquema ferrolho suíço foi batizado com a sua marca registrada. Costa Rica fez uma excelente Copa de 2014 e tem boas chances de manter aquele grupo que jogou um futebol ousado, aplicado e veloz. A Sérvia, que nos remete ao passado da Iugoslávia, ao estilo de futebol tcheco, nunca foi cachorro morto. Há tempos atrás era osso duro para nossa Seleção, pois eram escolas que jogavam ofensivamente e que apresentaram ao mundo jogadores como Dragan Dzajíc, que foi chamado por Pelé de “O Mago do Futebol”, Vladimir Petrovíc, Oblak, Prosinecki, Savicevíc e o próprio Petkovíc entre outros, mas, com a dissolução da Iugoslávia e outros países vizinhos, estas escolas sofreram alguma perda de característica, porém nem por isso devemos desconsiderar sua história de bom futebol. Eram países de jogadores habilidosos que sabiam, ao menos antigamente, tratar muito bem a bola. Apesar de tudo, hoje, Sérvia é uma interrogação.

No mais, espero uma Copa muito organizada, confio muito na seriedade e competência da Rússia. Mas sobre favoritos ou favorito, não tenho. Não tenho como apontar e ter nem sequer um palpite do país campeão da Copa 2018.

BRASILEIRÃO 2017

Sobre o Brasileirão 2017 que se encerrou oficialmente hoje, não tenho muito o que falar, infelizmente. Seu campeão já saiu há 3 rodadas e qualidade técnica das equipes e suas atuações estiveram muito abaixo do que merece ver o torcedor brasileiro. Iria até além: graças a Deus terminou o Brasileirão 2017.

Boa semana!



Nenhum comentário:

Postar um comentário