domingo, 14 de julho de 2019

LIÇÕES DA COPA AMÉRICA E A VOLTA DO BRASILEIRÃO ASSAÍ


Começando pela Copa América, o que pode ser dito sobre seu legado é que todos no futebol sul-americano têm de voltar à realidade. E ela é bem feia, mas é real. Não existe mais espaço para ilusões. Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e até o Brasil, o estranho campeão do torneio, têm uma falência de jogadores de qualidade. Um Messi aqui, um Suarez lá, um Coutinho, mesmo assim às vezes irregular, e um Neymar duvidoso é o que temos. O mais otimista dos esportistas e até mesmo dos torcedores precisam enxergar que o lado técnico e profissional têm de voltar a ser priorizado com urgência. Não sou especialista em finanças, mas não é difícil perceber que até o lado financeiro foi deficitário. Sem emoção, dificilmente existe êxito geral. E o pior é que quando se reencontrarem novamente veremos testes e mais testes improdutivos, buscando achar a solução num simples troca-troca, quando o problema é bem mais extenso.

O torcedor ainda meio perdido, há cerca de um mês sem Brasileirão, não teve outra opção a não ser se reconectar a seus clubes. Tivemos uma rodada que teve pouco destaque. A goleada do Flamengo sobre o Goiás pode ter sido expressiva na contagem, mas o Goiás tem um elenco muito fraco e o Flamengo muito forte. Jogando em casa, então. E com sua torcida, saudosa, os mais de 65 mil presentes não me surpreenderam. Apesar do quê, não acredito muito no Flamengo do técnico português. Vamos conferir adiante.

Volto a chamar atenção pra esse negócio de VAR, usado de forma absurdamente equivocada. Ontem, por exemplo, no jogo Grêmio X Vasco, em Porto Alegre, o segundo gol vascaíno foi anulado devido a uma consulta ao VAR que julgava um lance bem anterior à finalização. Ora, meu Deus, qual é o papel do juiz? O gol foi anulado e o Grêmio saiu vitorioso. A máquina que está decidindo. Como também entrou em ação em outros jogos, como Chapecoense X Atlético-MG, gerando absurdos 11 minutos de acréscimos por dúvidas infantis que cabem ao juiz da partida julgar. As coisas já estão difíceis, se o protagonismo for deixado na tal modernidade eletrônica, aí vamos todos pro brejo.

RACISMO
Um outro detalhe importante que me chamou a atenção nesse jogo que assisti, a vitória do Atlético-MG sobre a Chapecoense, foi ao final da partida torcedores da Chapecoense repetirem o que virou rotina. Atos explícitos de racismo em relação ao adversário, ou mesmo de seu time, que perdera a partida. Isso é nojento, melancólico, criminoso. É nojento! Mas o que, afinal de contas, o Brasil de hoje tem pra dar de exemplo ou cobrar boas atitudes de seu povo?

Até a próxima!

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