domingo, 3 de março de 2013

DECISÃO EM PRETO E BRANCO



Pessoal,

Seguem os campeonatos regionais, com a Libertadores “à la carte”:

Às vezes custo a acreditar que alguém teve uma ideia tão “brilhante” de antecipar a Libertadores, fazendo-a correr paralela ao Estadual. Se já reclamam que os Estaduais são deficitários, aí que não vão faltar razões. Quando a Libertadores ainda tinha uma vaga ou no máximo duas, o couro ainda esquentava um pouco mais. Agora, com esse papo de 4 ou 5 brasileiros, já viram, né?

Em São Paulo, segue o Paulistão Chevrolet. A marca do automóvel é para sustentar o campeonato. Mas você pode chamar de outra qualquer caso tenha alguma coisa contra ela. A competição está bastante confusa, com o líder São Paulo seguido de Mogi Mirim, Ponte-Preta e Santos. O nível, como vocês têm assistido, é fraco. Seja 1.0 ou 1.8. Falta futebol de qualidade. Como no restante dos estaduais. Mas a queda em São Paulo foi bem acentuada. A vantagem lá e que eu aprovo, são os pontos corridos inicialmente.

Em Minas e no Sul, o mesmo calvário para Atlético e Grêmio por conta da Libertadores. Apesar do campeonato mineiro, por exemplo, não ter muito apelo, seria bem mais atrativo se o Atlético não tivesse que estar jogando a Libertadores. Atlético, mineiro, que, diga-se de passagem, é no momento o melhor time do Brasil.

Aqui no Rio, teremos uma surpresinha para quem contava com o Fla X Flu. Vasco e Botafogo mostraram suas espadas e detonaram os rivais. No jogo de Sábado, apesar da mídia se esforçar para dizer que foi um jogaço, ficou só no esforço. Um jogo de paciência no início e a que você assiste com 4 gols em 15 minutos, para mim, não tem nada de jogaço. É pelada mesmo. Se você tem dúvida, assista em que circunstâncias aconteceram 4 dos 5 gols da partida, com exceção do gol de Wellington Nem, que ainda teve algum desenrolar. No mais, foram falhas clamorosas de zagueiros, que devem ter tido dificuldade de encontrar vaga nos times do Aterro. O Fluminense, às voltas com problemas internos, ultra-sigilosos para os torcedores, não tem nada a ver com o Fluminense que encerrou 2012. Joga sem alegria, sem força e sem chegada. De guerreiros o time de 2013 não mostrou absolutamente nada ainda. Nem na Libertadores. Já o Vasco, a receita era simples: marcar os laterais do Flu e esperar o time errar de tanto trocar passes improdutivos. Deu quase tudo certo, o que ia saindo diferente, o Fluminense resolveu colaborar com o time do bom treinador Gaúcho, no final.

Hoje, quem dera em breve possa dizer no Maraca, mas por enquanto no Engenhão, o Botafogo pela primeira vez venceu o Flamengo na casa. Quem assistiu na televisão como eu, no canal do plim plim, por exemplo, teve que aturar alguma parcialidade desnecessária, pois o Flamengo não precisa disso, o Flamengo dispensa. Um Botafogo mais aguerrido, mais inteligente sentiu que poderia ser feliz e não fez por menos. Os destaques principais do jogo foram as falhas de passe final e finalizações. Meu Deus do céu! Várias por parte do Flamengo e muitas do lado do Botafogo. Quanta chance de empatar ou definir uma partida jogada fora de maneira infantil e medíocre. É muito triste assistir a um festival de gols perdidos daqueles que até a mamãe faria. Depois ainda vem aquele papo furado de que hoje em dia você tem menos espaço, de que é tudo mais difícil. Isso não tem cabimento, nem nas categorias amadoras, aonde os erros não foram corrigidos.

Vamos aguardar o desfecho do arranca rabo no Domingo que vem. Não tenho favorito.


Aquele abraço!


Fernando Afonso

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