Faltam 5 jogos para o término de um dos piores campeonatos brasileiros que assisti. A sensação é de faltar 5 minutos, não é? Seja como for, quem viu essa montanha de jogos até agora e não está disposto a tapar o sol com a peneira, há de concordar.
Praticamente campeã, a
torcida do Cruzeiro bem que merecia mais emoção neste final. Começou a
construir uma conquista já no final do ano passado. Eu vi um dos 3 últimos
jogos do Cruzeiro em 2012 e já percebi alguma estrutura e harmonia, fora as
virtudes individuais de alguns garotos. Verdade que o Cruzeiro se reforçou mais
ainda. Mas, ficou tudo mais fácil com o planejamento pensado ano passado.
O que não é o caso do
Atlético Paranaense, que apesar de fazer um campeonato muito bom e regular,
ouvi um dirigente dizer, em resposta aos que concluíram que fora devido a um
planejamento antecipado, que o Atlético teria entrado no Brasileiro apenas
pensando em não cair. Um dos motivos era a ausência de seu estádio como apoio.
No mais poucas coisas
aconteceram. Houve a recuperação do São Paulo capitaneada por Muricy e sua
ascendência sobre este clube jogando também um campeonato paralelo absurdo; a
aposta de Renato Gaúcho em usar o gás do Grêmio todo sem medir conseqüências; a
letargia crônica que resolveu voltar a General Severiano após 1 ano de futebol
às vezes brilhante apresentados pelo Botafogo e seu ídolo Seedorf; e o
Flamengo, eu ia me esquecendo, disputa como o São Paulo uma competição paralela
de calendário inédito e estranho, justo ao final de temporada dos jogadores. A
sorte do clube rubro-negro foi ter achado Jayme à disposição. Senão, não sei
não...
Daí pra baixo, aquela troca
de agonia rotineira. Hoje, na rodada nº 33, tivemos uma inversão de dois
grandes na zona de rebaixamento. Sai o Vasco, de um time crivado de problemas
técnicos, médicos, organizacionais, sem um goleiro à altura de suas tradições,
e entra um Fluminense estranhamente apático e estranhamente passivo. Um
Fluminense onde um presidente confirma sua candidatura a menos de 3 semanas das
eleições e argumenta que ela é necessária para evitar a volta dos malfeitores.
Como vemos, um objetivo e tanto, não é? Talvez isso explique uma das razões do
time de um dos maiores patrocínios do Brasil entrar na zona de rebaixamento.
Ainda creio que algumas
coisas irão mudar e nem tenho o menor palpite de quem irá cair. Vejo o clube da
Gávea como favorito para levar a Copa do Brasil. O Cruzeiro como campeão
brasileiro de 2013. E lá pra baixo, meu amigo, a julgar pela performance de
Fluminense, Vasco e Criciúma, bom anotar o Bahia aí também, nem em sonho ou
pesadelo eu acredito e aposto nos dois clubes que se juntarão, por enquanto, a
Ponte e o Náutico. É depressão demais discutir sobre isso.
Que venha logo a Copa do Mundo
de 2014 para nos trazer esperança de um futebol bem jogado (pelo menos algumas
partidas), e aquele clima e alto astral de Copa do Mundo. Ainda mais em nosso
território.
Aquele abraço!
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