quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A DECADÊNCIA DO FUTEBOL BRASILEIRO
















Senhores, amantes do futebol brasileiro no Brasil e no mundo, o nosso futebol passa por seu pior momento em toda a história, tanto dentro de campo, quanto fora dele. Imagino como dói no coração, como acontece com o meu, aos futebolistas que acompanham há muitos anos nossos melhores e piores momentos.

Lamentavelmente acho o problema de difícil solução. Mesmo em se tratando de uma escola de futebol que tem potencial e capacidade para se renovar da água para o vinho. Penso assim, pois os comandantes do órgão maior de nosso futebol, a CBF, o STJD, Tribunal que julga seus acontecimentos, e até a Polícia Federal colaboram para que a solução esteja cada vez mais distante. Não investigando a todos os acusados, corrompendo-se em relação a vários dirigentes e jogadores.

Tendo uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que é mais um circo do que uma ação para apurar e punir malfeitos. Dirigida por um ex-jogador, Romário, que dentro de campo mereceu e merece a capa do meu Blog, como um dos maiores atacantes que vi jogar, mas fora dele, como político e pessoa comum, não tem moral para condenar ninguém no mundo da bola. Romário tem rabo preso à CBF, à emissoras de televisão, como a Globo, e ao próprio ex-presidente Ricardo Teixeira.

Enquanto isso, temos um dirigente preso na Suíça e outro atualmente no comando, Del Nero, que sequer pode sair do país, sobre o risco do mesmo destino do antecessor. O futebol que vocês veem nos gramados, no Campeonato Brasileiro, pode ser de muita luta, mas é de péssima qualidade. São raros os jogos que merecem aplausos e emoções. Sei que a maior parte do mundo também está assim, mas temos de olhar os nossos problemas e não o dos outros. Luta, garra e correria não significam bom futebol. Portanto, não confundam o que vocês têm visto.

Agora há pouco, no Chile, mais uma coleção de erros, a começar pela escalação. Lá estão vários nomes como Daniel Alves, Marcelo, Luiz Gustavo, Hulk, entre outros, que já provaram não terem condições de, no mínimo, serem titulares desta seleção. Não rendem o que se espera deles. Na derrota de hoje para o Chile, uma só conclusão com perigo a gol não conseguimos concretizar.

Realizamos mais de 23 contra-ataques, alguns em superioridade numérica, sem ao menos chegarmos à definição da jogada. Toques excessivos e improdutivos são a tônica do meio pra frente deste time de Dunga. Jogadas individuais continuam não sendo arriscadas. E garanto a vocês que o placar seria mais dilatado se visivelmente o Chile não respeitasse tanto a camisa amarela como respeitou. Além dos 2 X 0, foram mais duas bolas na trave e um domínio na maior parte do tempo.

Fechamos 2014 jogando errado, escolhendo errado e trabalhando errado. E já estamos 2015 do mesmo jeito. Lembrando o que alertei há pouco tempo, que esta seria uma eliminatória angustiante. A própria Argentina já começou a sentir na pele a força e maior qualidade de antigos adversários que eram meros coadjuvantes, como o Equador. Se você está pessimista, controle-se, pois vem coisa pior.

A FIFA também passa pela sombra do sol. Um momento que, mais dia, menos dia, sabia que iria chegar. Ao menos que tudo seja para uma maior transparência, limpeza, organização e melhoria num jogo onde figuras nefastas e mafiosas tomaram as rédeas.

Nota: apenas como detalhe, torço muito para que a empresa de material esportivo Nike passe a ouvir quem jogou futebol antes de produzir suas bolas. Quem jogou sabe que diversas tonalidades e desenhos, como na avermelhada que está usando agora, dificultam a noção de distância, velocidade e quique, confundindo e distorcendo a noção e visão dos jogadores. É só perguntar a eles.

Boa noite!

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