Senhores, amantes do futebol
brasileiro no Brasil e no mundo, o nosso futebol passa por seu pior momento em
toda a história, tanto dentro de campo, quanto fora dele. Imagino como dói no
coração, como acontece com o meu, aos futebolistas que acompanham há muitos
anos nossos melhores e piores momentos.
Lamentavelmente acho o
problema de difícil solução. Mesmo em se tratando de uma escola de futebol que
tem potencial e capacidade para se renovar da água para o vinho. Penso assim,
pois os comandantes do órgão maior de nosso futebol, a CBF, o STJD, Tribunal
que julga seus acontecimentos, e até a Polícia Federal colaboram para que a
solução esteja cada vez mais distante. Não investigando a todos os acusados,
corrompendo-se em relação a vários dirigentes e jogadores.
Tendo uma CPI (Comissão Parlamentar
de Inquérito) que é mais um circo do que uma ação para apurar e punir
malfeitos. Dirigida por um ex-jogador, Romário, que dentro de campo mereceu e
merece a capa do meu Blog, como um dos maiores atacantes que vi jogar, mas fora
dele, como político e pessoa comum, não tem moral para condenar ninguém no
mundo da bola. Romário tem rabo preso à CBF, à emissoras de televisão, como a
Globo, e ao próprio ex-presidente Ricardo Teixeira.
Enquanto isso, temos um
dirigente preso na Suíça e outro atualmente no comando, Del Nero, que sequer
pode sair do país, sobre o risco do mesmo destino do antecessor. O futebol que
vocês veem nos gramados, no Campeonato Brasileiro, pode ser de muita luta, mas
é de péssima qualidade. São raros os jogos que merecem aplausos e emoções. Sei
que a maior parte do mundo também está assim, mas temos de olhar os nossos
problemas e não o dos outros. Luta, garra e correria não significam bom
futebol. Portanto, não confundam o que vocês têm visto.
Agora há pouco, no Chile,
mais uma coleção de erros, a começar pela escalação. Lá estão vários nomes como
Daniel Alves, Marcelo, Luiz Gustavo, Hulk, entre outros, que já provaram não
terem condições de, no mínimo, serem titulares desta seleção. Não rendem o que
se espera deles. Na derrota de hoje para o Chile, uma só conclusão com perigo a
gol não conseguimos concretizar.
Realizamos mais de 23
contra-ataques, alguns em superioridade numérica, sem ao menos chegarmos à
definição da jogada. Toques excessivos e improdutivos são a tônica do meio pra
frente deste time de Dunga. Jogadas individuais continuam não sendo arriscadas.
E garanto a vocês que o placar seria mais dilatado se visivelmente o Chile não
respeitasse tanto a camisa amarela como respeitou. Além dos 2 X 0, foram mais
duas bolas na trave e um domínio na maior parte do tempo.
Fechamos 2014 jogando
errado, escolhendo errado e trabalhando errado. E já estamos 2015 do mesmo
jeito. Lembrando o que alertei há pouco tempo, que esta seria uma eliminatória
angustiante. A própria Argentina já começou a sentir na pele a força e maior
qualidade de antigos adversários que eram meros coadjuvantes, como o Equador. Se
você está pessimista, controle-se, pois vem coisa pior.
A FIFA também passa pela
sombra do sol. Um momento que, mais dia, menos dia, sabia que iria chegar. Ao
menos que tudo seja para uma maior transparência, limpeza, organização e
melhoria num jogo onde figuras nefastas e mafiosas tomaram as rédeas.
Nota: apenas como detalhe,
torço muito para que a empresa de material esportivo Nike passe a ouvir quem
jogou futebol antes de produzir suas bolas. Quem jogou sabe que diversas
tonalidades e desenhos, como na avermelhada que está usando agora, dificultam a
noção de distância, velocidade e quique, confundindo e distorcendo a noção e
visão dos jogadores. É só perguntar a eles.
Boa noite!
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