domingo, 16 de abril de 2017

PONTE PRETA 3 X 0 PALMEIRAS. VASCO 2 X 0 BOTAFOGO. O QUÊ DIZER?


Possivelmente, e acho que esse tempo não está longe, o leitor de uma crônica como esta poderá interagir em tempo real. Quem sabe aí você poderia me dar uma ajudinha. Porque não é fácil falar de jogos assim. Principalmente quando você não tem compromisso com ninguém, a não ser com o futebol.

Ah! E também o Grêmio 1 X 1 Novo Hamburgo; Atlético MG 1 X 1 URT; América MG 1 X 1 Cruzeiro, para me referir aos grandes centros. Infelizmente grandes centros, mas jogos bem pequenos.

Ponte Preta X Palmeiras, apesar do placar elástico, foi um jogo horroroso, com os dois times abusando de encenações, violência, catimba sem nenhum sentido prático. Enfim, mas medíocre apenas a atuação do Palmeiras, sem desmerecer o razoável time da Ponte Preta.

A sensação que nos passa assistindo o desenrolar do jogo do Palmeiras é que não havia nenhum compromisso com a vitória, a mínima vontade de vencer o jogo. Pela Ponte Preta, apenas o que acabei de dizer e o aproveitamento de três oportunidades. No mais, foi só isso.

Frisando também os péssimos juízes que temos, que parecem de acordo com a maioria dos jogos que assistimos. Parecem amigos de longa data dos jogadores. Permitem tudo. Aceitam todo tipo de anti-jogo. Regra para eles é um detalhe, tipo a Constituição Brasileira, por exemplo. Nada de importante.

Indo para Vasco X Botafogo, uma diferença apenas na correria acentuada dos dois times, improdutiva e dando a impressão que o jogo só existiu por 5 minutos, pois até os 40 do 2º tempo nada acontecia de expressivo e que valesse o ingresso.

Por falhas e cansaço, talvez do Botafogo, Douglas, jogador da base vascaína, aproveitou uma dessas falhas, fazendo 1 X 0. Pouco depois Luis Fabiano finalmente fez sua “estreia” pelo Vasco e num contra-ataque apenas empurrou para o gol fazendo 2 X 0, diante de um Botafogo com menos 1 jogador (o zagueiro foi Marcelo foi expulso aos 18 minutos do 2º tempo).

Chegava o Vasco, pasmem, do elegante Milton Mendes, ao título da Taça Rio. Talvez uma das conquistas vascaínas presenciadas por menos público cruzmaltino até hoje em estaduais. Assistindo a derrota do Botafogo então... Apenhas um punhado de torcedores.

Os outros jogos seguem o mesmo padrão que começa antes de tudo a ser prejudicado pelo calendário e a quantidade de competições esdruxulas e absurdas, que até um time de boa qualidade, dotado de planejamento, elenco, profissionais altamente qualificados e bem entrosados teriam dificuldade de dar conta de tantos jogos, tantos torneios, tantas taças.

Fiquemos na esperança se é que é possível ter alguma de uma mudança neste estado de coisas. Eu justifico meu pessimismo porque não tenho dúvidas que pra esta mudança acontecer e ter resultado prático teria que vir de cima, do primeiro escalão que comanda o futebol. Até lá vocês vão ver a paixão irremediável do torcedor segurando como pode o tal “esporte das multidões”, do saudoso locutor Waldir Amaral.

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