domingo, 24 de setembro de 2017

LIBERTADORES E COPA DO BRASIL NA RETA FINAL


A crônica é sobre a manchete acima, mas, a título de curiosidade, estou no sacrifício, neste momento, assistindo a Bahia e Grêmio, em Salvador. O jogo se encaminha para o final, com 38 minutos, e as equipes empatam sem gols. Levando em conta diversos fatores do fraco time do Bahia e do desgaste do Grêmio, assisto uma das mais horrorosas partidas que já vi.

De parte a parte você vê um passe, dois passes, um erro. Trombadas entre os próprios colegas também, erros técnicos infantis de condução de bola, de controle de bola, de raciocínio de jogo. Não vi uma jogada que prestasse ou que fizesse sentido até esse finalzinho. E o pior é que esse jogo não é exceção. É a média do que temos visto. Assustador. Mas, vamos a proposta.

O Grêmio alcançou classificação em jogo dramático, em Porto Alegre, vencendo o Botafogo por 1 a 0, na Libertadores, e se classificando para às semi-finais. O resultado acabou sendo justo, pois nas duas partidas, tanto na de ida, no Engenhão, quanto na de volta, embora não tenha havido um bom futebol, o time do Grêmio foi mais eficiente. Gatito Fernández trabalhou muito mais do que Marcelo Grohe, que passou os 180 minutos dos dois jogos, contabilizando apenas duas intervenções um pouco mais difíceis, digamos. O Grêmio levou a vaga na experiência, independente de ter feito a segunda partida na sua casa.

O chamado Grêmio “copeiro” tem agora pela frente o complicado Barcelona de Guayaquil. Time rápido, insinuante e bem equilibrado, apesar de não ser uma equipe forte. O momento do Grêmio pra mim gira na recuperação de Luan. Na tentativa do departamento médico liberá-lo. Ele é peça chave no setor ofensivo e nos contra-ataques gremistas. A outra semi-final será disputada por River Plate X Lanús, times que jogam na base da garra. Em que pese o péssimo momento pelo qual passa o futebol argentino, não se descarta a força de chegada dos dois em se tratando de Libertadores da América.

Na outra competição, essa 100% nacional, temos Cruzeiro e Flamengo decidindo em 90 minutos quem estará na próxima Libertadores do ano que vem e qual equipe embolsa mais essa conquista nacional. Já cansei de criticar a Copa do Brasil e continuo criticando. Não faz sentido dois campeonatos, no caso, Brasileiro e Copa do Brasil, existirem no calendário brasileiro. Sobre o jogo em si, vejo muito equilíbrio entre as duas equipes. O Cruzeiro leva alguma vantagem pela final em seu território. Até que ponto pode aproveitá-la vai depender dos nervos. Pois, para time grande como o Flamengo, não há intimidação em jogar em uma final na casa de qualquer adversário do Brasil.

Acho o Cruzeiro um time mais leve, insinuante e com Thiago Neves em excelente momento. E o Flamengo ainda tentando se organizar e falar o espanhol do técnico Rueda. O Flamengo terá em Guerrero e sua atuação o trunfo para levar essa Copa do Brasil. Mas eu não aposto em nenhum dos dois. Na quarta-feira, vamos pagar pra ver.

Boa semana!

P.S. Acaba o jogo Bahia X Grêmio, a que me referi, com um pênalti convertido aos 50 minutos pela equipe do Bahia. O lateral Edílson, do Grêmio, em jogada de relativo perigo, perdeu o equilíbrio e na interpretação do juiz tocou a mão na bola. Rodrigão bateu e levou o Bahia e a Fonte Nova ao delírio. Mas, não recomendo assistir o vídeo-tape de um jogo desses. Nem pensar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário