Tudo que é ilegal, ilícito, pode ser escondido e omitido,
mas não por muito tempo. A vergonha que paira na cúpula do futebol brasileiro
há vários e vários anos eclodiu com a mudança oportuna, no comando da
confederação, para que o famoso jeitinho fosse dado sem ninguém perceber.
Com Marin confinado nos Estados Unidos e Del Nero
restrito a um território onde houvesse proteção à corrupção e violação das
leis, como é o caso do brasileiro neste momento, se Del Nero fosse à Copa do
Rússia, certamente ia entrar numa fria, na acepção da palavra. A solução está
aí: Rogério Caboclo. Amparado de perto pelo diretor Gustavo Perrella, filho
daquele dirigente do Cruzeiro, que é Senador, e disse publicamente que “não
fazia nada de errado. Apenas traficava drogas”. Como diz o ditado: “quem diz a
verdade não merece castigo”, está celebrado o acordo entre a legitimidade da
cúpula da confederação brasileira de futebol com as emissora associadas, como a
Rede Globo, tendo aprovação da própria FIFA, do novo comando da entidade maior
do futebol brasileiro.
Desta forma, o Brasil segue representado por um “Caboclo”
qualquer, pelo filho do Senador que legisla no Senado do Brasil e parte, em
final de maio, para disputar sua 21ª Copa com jogadores, comissão técnica e seu
comando renovado e pronto para nos representar em Moscou. E o melhor, sem a
necessidade de alguém ir preso.
Boa semana!
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