domingo, 30 de setembro de 2018

ALGUMA NOVIDADE NO FUTEBOL AÍ?


Eu, particularmente, tenho visto muito poucas. E você, amigo leitor? Nada que tenho surpreendido positivamente ou que nos dê esperança de algo diferente. Por enquanto, em matéria de futebol brasileiro, o que tem sobressaído é o antijogo e a agressividade das equipes, envolvendo até profissionais extracampo. É um espelho da tônica da política do país no momento. Cultura de ódio, divisões, ameaças e ofensas de toda sorte. O futebol não passa impune, não.

Se por um lado os jogadores atuais se manifestam muito pouco politicamente, funcionando quase como robôs, e trabalham e se comportam dentro dos padrões criados pelo tal “politicamente correto” no futebol, que significa mais ou menos fazer de tudo dentro de campo, bater, entrar na maldade, usar de violência desnecessária e depois agradecer aos céus. Ou mesmo, ao fim da partida, um arranca-rabo aqui, uma troca de socos, um tumulto, qualquer coisa que justifique ausência total de futebol, bom senso e mentalidade profissional e esportiva. Como disse antes, é o quadro do país.

Os jogadores, infelizmente, não são mais empregados do clube. Na teoria e na documentação, são obrigados a serem. Mas todos que giram no mundo do futebol sabem que seus verdadeiros patrões são os empresários ou diretores-empresários dos clubes. As equipes têm poucos jogadores com alguma relação mais profunda e sentimental com o clube.

E segue o campeonato, aos trancos e barrancos, com os líderes embolados, numa 27ª rodada onde Internacional, Palmeiras, São Paulo, Grêmio e, por último, o atualmente desnorteado Flamengo, pra alegria dos cartolas da CBF, continuam irregulares, embolados e jogando um futebol muito aquém da posição que ostentam.

É, meus amigos, estamos vivendo de alguns poucos jogos interessantes e de raríssimos momentos de bom futebol. A realidade é essa. Quem como eu acompanha a série B às vezes ainda consegue ver partidas melhores e times mais bem organizados do que muito peixe grande da série A.

E, no futebol mundial, num período pós-Copa, pouco se vê de novo e interessante. As estrelas do momento, Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo, estão em baixa, com exceção de Hazard, da Bélgica, que mostra muita técnica, habilidade e ofensividade. Talvez ele seja a atração solitária e isolada do futebol mundial atualmente num todo.

Vamos ver o que nos aguarda 2019, sempre com a esperança de que as categorias de base da América do Sul ou da Europa nos apresentem uma nova atração, uma grande novidade, para que eu possa, com prazer, retratar aqui e debater aspectos positivos e mais alegria, que é o quê norteia o show do futebol.

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