domingo, 1 de setembro de 2019

O QUE FAZ A CBF? QUEM É SEU PRESIDENTE?

Lucas Figueiredo/CBF

Você sabe quem é? Sabe quem é o vice-presidente? E diretores de futebol, conhece algum? Bom, creio ser meu dever informar os nomes, pelo menos:

Presidente: Rogério Caboclo
Vice Presidente: são vários, caro leitor, como Antônio Carlos Nunes e Fernando Sarney
Diretor de Competições: Manoel Flores
Diretoria de Projetos Estratégicos: Gustavo Perrella

Ainda há outros nomes. Talvez o mais conhecido pelo sobrenome seja Gustavo Perrella, filho de Zezé Perrella, hoje político e ex-Presidente do Cruzeiro.

Talvez o internauta esteja se perguntando: “Por que não falar do belíssimo jogo que o Flamengo tem apresentado, da Copa Libertadores, da desclassificação do Fluminense na Copa Sul-americana na última quinta-feira...?”. Por opção minha. Porque há um desequilíbrio evidente, uma desorganização que você não vê, além de fatos misteriosos que vem desde a época do intocável e abominável homem “invisível” ex-Presidente da CBF chamado Ricardo Teixeira. Aquele que disse a famosa frase em 1989: “No parking, no business”, referindo-se ao Maracanã, quando na ocasião interpretei como uma clara intenção de derrubar o estádio. Ele não só “destombou”, como praticamente acabou com ele.

Nunca faltou verba, inclusive espaço de melhor acesso, para se construir um estádio com capacidade para 60, 80 mil pessoas que cumprisse às normas da FIFA para jogos internacionais, deixando o Maracanã com a finalidade que nasceu: o estádio do povo, o templo do futebol, patrimônio do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.

Os que sucederam Teixeira, um permanece preso nos Estados Unidos e o outro, Del Nero, proibido de deixar o país já que é procurado pela Interpol. Todas as dúvidas que você, torcedor, tem levantado sobre a lisura das competições no que diz respeito a arbitragens, tabela e alguns fatos estranhos são de responsabilidade dos senhores que citei no início do texto.

Os intermináveis intervalos de VAR, como o que castigou a equipe do Fluminense, não são só ação da CONMEBOL, como foi na quinta-feira: 6 minutos de paralisação com o árbitro fazendo uma visível cera e despertando desconfiança sobre a imparcialidade de seu trabalho. A CBF tem interferência nisso, mesmo com a competição sendo organizada pela CONMEBOL.

No Brasil tem acontecido (já falei aqui algumas vezes sobre isso), volta e meia, o uso indiscriminado e errôneo do VAR. E pior que os comentaristas de arbitragem das TVs praticamente nada fazem. É um outro mistério a relação e os comprometimentos da Rede Globo de Televisão, que detém praticamente todos os direitos de transmissão esportivas do Brasil e do futebol, em particular, com a CBF. Você não tem a quem recorrer. O estado dos gramados, como já disse, em geral é péssimo.

Apenas jogos que envolvem os times de massa como Flamengo, Corinthians e Palmeiras, tem movimentado grandes públicos. A exceção é por conta do Nordeste, que sempre teve casa cheia, mas por não ter times de ponta, não é a praça  de preferência da Globo, por exemplo.

Focar em apenas um clube ou outro, além de desmerecer os demais concorrentes é prova inconteste de incompetência e mediocridade. O campeonato tem que ser o mais equilibrado possível para ser um sucesso. Mas suas decisões são feitas nas sombras, não há representatividade da CBF, tampouco confiança do torcedor e dos apaixonados por futebol nos órgãos como a própria CBF, as Federações e a Justiça Desportiva no Brasil.

O campeonato segue sendo empurrado com a barriga. Se não fosse o bom futebol jogado por quatro ou cinco equipes no país, no máximo, tanto financeiramente, como tecnicamente, estaria entre os piores. Eu vou mais longe: basta Flamengo e Palmeiras terem uma queda vertiginosa repentina para você entender o que quero dizer.

Vou seguir cobrando que haja representatividade, respeito ao torcedor e moral por parte das autoridades que dirigem o futebol brasileiro. Com relação a Ricardo Teixeira, Del Nero e suas várias acusações de corrupção e malfeitos, ah, meu amigo, só um “Snownden”, um “Glenn Greenwald” para exporem ao mundo o que fizeram e fazem. Ainda.

Boa semana!

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