quarta-feira, 21 de junho de 2017

FUTEBOL DE FATO ESPECIAL: O PERIGO ESTÁ NA CABEÇA



Já alertei há um tempo atrás sobre jogadas e mais jogadas aéreas que vem acontecendo no futebol brasileiro, superando e muito as do futebol no resto do mundo. Graças aos inventores de talentos, unidos aos geniais treinadores e suas filosofias, digamos, Greco Romanas, os escolhidos para preencher as lacunas das zagas dos clubes do brasil são, em princípio, super bem-dotados em altura e físico. Mas apenas isso, porque em futebol...

Acreditam que desta forma, compensam o jogo aéreo que nem os últimos e penúltimos campeões do mundo utilizaram. Viram ou lembram de alguém nas duas últimas copas necessitando de atendimento médico devido a choques nas bolas disputadas na cabeça com o próprio companheiro de time ou adversário? Com alguma touca como se fosse nadador? Pois é. No Brasil, nos últimos três anos, é comum. Raro jogo que não há este choque. Normal? Faz parte? Evidente que não. Futebol é sim um jogo violento por natureza. Não há como fugir disso e até de fatalidades. Mas há como evita-las. Nas bases dos clubes, além dessa escolha infeliz, não ensinam os iniciantes a se protegerem e saber evitar esse contato, na maioria das vezes desnecessário. Que craques, zagueiros ou não, viam abrindo a cabeça com essa constância de hoje? Viram Gamarra, por exemplo, em apuros com esse tipo de choque? Mesmo sem ter uma altura privilegiada?

No clássico entre Botafogo 3x1 Vasco, fiquei como se fosse o número 10 do Botafogo, João Paulo, atordoado, ao ver uma entrada imbecil e inconcebível do camisa 8 do Vasco, Douglas, em um escanteio. Nada justifica aquela entrada criminosa. Uma bola sendo disputada acima do tronco de ambos, o que tentava Douglas com o lado do pé? Um complemento numa disputa na cabeça? Depois, lá foi o jogador do Vasco, molhar suas meias preocupado com o sangue do meia alvinegro. Medo de algum contágio? Quanta estupidez!

Pois bem, fico por aqui alertando: assim que houver um trauma mais grave ou uma morte devido a esta jogada animalesca, que nada tem a ver com raça, coragem e futebol, talvez se lembrem de orientar seus atletas sobre esse risco. E as arbitragens serem enérgicas com este atentado a integridade física dos jogadores de futebol.

(Foto: André Durão / Globoesporte)

2 comentários:

  1. O futebol hoje está mudado tanto no estilo e no jeito de jogar quanto no tipo de jogadores que fazem a diferença no campo do gramado do Estádio de Futebol chamado de Era. Os atuais técnicos de futebol dos times brasileiros e o Tite da Seleção Brasileira chamado pelos jogadores de "Professor", eles, os técnicos escalam os times no esquema tático de jogo Quadrado, com 4 volantes, jogadores no meio de campo, sem o tradicional ponta direita vestindo a camisa, às costas estava o número 7, o jogo feio de assistir na TV e no Estádio de Futebol. A Seleção de Futebol Bicampeã da Copa de 58-62 jogava com o tradicional ponta direita Garrincha vestindo a camisa 7. A Seleção de Futebol Tricampeã de 70 na Copa do México jogava com o tradicional ponta direita Jairzinho vestindo a camisa7.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É verdade, amigo. Desculpe a demora em responder. Mas é verdade. Infelizmente o futebol cismou de copiar outros modelos sem a menor necessidade, até porque ainda temos 5 estrelas no peito, conquistadas com o nosso modelo, não com o deles. Aquele abraço, Fernando Afonso.

      Excluir