Um Corinthians organizado, com as finanças em dia, com o
estádio bem razoável para um clube com sua história utilizar, com um time com
muitas digitais ainda de Tite, no bom trabalho que vinha fazendo, e também com
as do treinador Fábio Carille, conduzindo com seriedade e trabalho um elenco
bem razoável. A minha exigência faz com que eu diga “bem razoável”. Se será
campeão ou não, é muito cedo pra dizer ou prever. Sem esquecer que a atual
liderança, não importando o tropeço de ontem no empate de 2 x 2 com o Atlético
Paranaense, não altera em nada seu desempenho, o goleiro Cássio, há vários
jogos sem tomar gol, voltando ao melhor de sua forma. Um goleiro em grande
fase, em grande forma, junto com um time bem organizado e com boas variações
como é o Corinthians de hoje, por si só já justifica o êxito. O time tem uma
defesa que se recompõe bem rápido, se fecha muito bem, tem uma saída de jogo
intensa e com uma estratégia que tem dado certo. A estratégia é sempre abrir o
lateral Arana ou Romero, caindo nas extremas, e retendo essa bola até vir por
trás Jadson, Rodriguinho, Maycon ou Gabriel, buscando espaço deixado na zaga
adversária. Uma jogadinha simples, mas eficiente. Aliada à excelente pontaria
dos homens de meio e de frente, de longa e média distância inclusive. Completando,
temos o Jô em boa forma e sendo um jogador que se encaixa bem a esse estilo de
jogo e ao próprio timão. De pouca técnica ou não, é um jogador de enorme
utilidade nesse esquema usado no Corinthians.
Não posso deixar de lembrar também os erros bisonhos e infantis que tenho visto nas zagas de vários times que enfrentam o Corinthians e que provavelmente até sua zaga já tenha cometido e tenha passado despercebido. Seguem a grande deficiência de marcação do futebol brasileiro. A proposta dos treinadores parece ainda ser a quantidade ao invés da qualidade. Defensores rebatendo cruzamentos pra frente da área gerando a quantidade de gols contra que vocês têm visto, quase sempre mal posicionados e quase sempre marcando a bola. Nossos defensores marcam a bola e não a jogada, não o homem. Por isso, do nada surge alguém trocando figurinhas com o goleiro. Dê uma pausa num replay qualquer de um jogo que tenha visto e repare na maioria dos gols, como a atenção se volta em demasia pra bola nos pés de um jogador que muitas vezes está a mais de 50, 60 metros do gol adversário sem gerar nenhum perigo. Basta um jogador correr pelos lados com a bola, ou mesmo pelo centro, que o rebanho inteiro volta suas atenções para ele, esquecendo da penetração pelas costas, como hoje por exemplo, nos dois gols no empate em 1 x 1 entre Cruzeiro e Flamengo. Reparem como o jogador no segundo pau, Everton, vem livre enquanto toda a linha do Cruzeiro marca o cruzamento. E a mesma coisa, quando Sassá se desloca enquanto a zaga do Flamengo presta atenção na evolução do lateral Diogo Barbosa, que deixa Sassá livre pra marcar. Ou seja, os acertos do ataque têm contado com a preciosa colaboração da marcação errada e dos zagueiros adversários. Lembrando que dentro dessas falhas de marcação, existem outras de fundamento, como cabeceio de olhos fechados, como a barreira que se abre com medo do chute violento ou mesmo do chute violento que faz o adversário se encolher ao invés de se projetar para desviar o chute. Medo de bolada? Um profissional não pode ter medo de bolada. Tem que servir de barreira quando acontece o arremate e ele se encontra no meio do caminho ou mais perto do jogador que finaliza. É isso.
A lamentar na rodada, mais uma punição no futebol, dessa vez envolvendo Vasco x Santos no Engenhão. Estádio fechado, estádio vazio. Quem perde, como de hábito, é o torcedor. E a culpa pela violência do futebol não começa pelo torcedor, não. Boa semana!
Não posso deixar de lembrar também os erros bisonhos e infantis que tenho visto nas zagas de vários times que enfrentam o Corinthians e que provavelmente até sua zaga já tenha cometido e tenha passado despercebido. Seguem a grande deficiência de marcação do futebol brasileiro. A proposta dos treinadores parece ainda ser a quantidade ao invés da qualidade. Defensores rebatendo cruzamentos pra frente da área gerando a quantidade de gols contra que vocês têm visto, quase sempre mal posicionados e quase sempre marcando a bola. Nossos defensores marcam a bola e não a jogada, não o homem. Por isso, do nada surge alguém trocando figurinhas com o goleiro. Dê uma pausa num replay qualquer de um jogo que tenha visto e repare na maioria dos gols, como a atenção se volta em demasia pra bola nos pés de um jogador que muitas vezes está a mais de 50, 60 metros do gol adversário sem gerar nenhum perigo. Basta um jogador correr pelos lados com a bola, ou mesmo pelo centro, que o rebanho inteiro volta suas atenções para ele, esquecendo da penetração pelas costas, como hoje por exemplo, nos dois gols no empate em 1 x 1 entre Cruzeiro e Flamengo. Reparem como o jogador no segundo pau, Everton, vem livre enquanto toda a linha do Cruzeiro marca o cruzamento. E a mesma coisa, quando Sassá se desloca enquanto a zaga do Flamengo presta atenção na evolução do lateral Diogo Barbosa, que deixa Sassá livre pra marcar. Ou seja, os acertos do ataque têm contado com a preciosa colaboração da marcação errada e dos zagueiros adversários. Lembrando que dentro dessas falhas de marcação, existem outras de fundamento, como cabeceio de olhos fechados, como a barreira que se abre com medo do chute violento ou mesmo do chute violento que faz o adversário se encolher ao invés de se projetar para desviar o chute. Medo de bolada? Um profissional não pode ter medo de bolada. Tem que servir de barreira quando acontece o arremate e ele se encontra no meio do caminho ou mais perto do jogador que finaliza. É isso.
A lamentar na rodada, mais uma punição no futebol, dessa vez envolvendo Vasco x Santos no Engenhão. Estádio fechado, estádio vazio. Quem perde, como de hábito, é o torcedor. E a culpa pela violência do futebol não começa pelo torcedor, não. Boa semana!
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