quinta-feira, 12 de junho de 2014

VENCEMOS A PRIMEIRA BATALHA: 3 x 1




















Não é à toa que não tinha previsão e nem palpite para este jogo. Estréia já é fogo. Ainda mais cercada de ingredientes como ser uma Copa aqui, alguns fatores extra campo, que às vezes influenciam sim, o fato do pouco tempo pra ajeitar nossos problemas, como disse várias vezes, e um time encardido. Citando de passagem a bela festa que foi a abertura, embora seja mais adepto de nossas raízes como a predominância do samba, ela foi culturalmente rica e ao mesmo tempo simples. Simples como é o Brasil.

A novidade inicial foi a presença de Neymar armando pelo meio e Hulk pela esquerda, com Oscar atuando mais pela meia direita. De início o jogo não fluía, devido ao entrosamento, a ansiedade e a excelente marcação do time croata. Veio o primeiro gol dos caras. Um erro que Daniel Alves já tinha cometido marcando errado no setor. E a dupla de zaga afobada e demorando a se acertar na cobertura, assim como nossos volantes que não achavam os croatas no tempo certo. Era necessário primeiro corrigir a marcação para depois correr atrás.

O 1 x 0, com o azar final do Marcelo, que aliás não fez boa partida, incomodava. Até que Oscar começou a entrar no jogo e Neymar, individualmente, começava a criar jogadas de perigo. Quando empatamos, com o próprio Neymar, já merecíamos estar na frente. Fomos pro 2º tempo na esperança de consertar os erros do primeiro e de assentar a poeira. Mas o time veio meio desfocado, sem objetividade e o pior, com os mesmos erros de marcação. Felizmente a figura apagada do jogo, Fred, usou seu cartucho de experiência e cavou uma preciosa penalidade. 2 X 1.

Dava impressão que viria o alívio. Mas como Hulk não conseguia acertar uma bola e havia sido substituído por Bernard, o time apresentava sinais de desgaste físico. Erros curtos de passe e rebote demonstravam isso claramente e a Croácia voltava a ameaçar mesmo que sem capacidade de finalização. Aí que entrou a categoria e tranqüilidade do melhor jogador em campo e um dos que mais me preocupava, Oscar. O menino fez uma partida soberba, com inteligência, raça e técnica.

Vamos à bola da vez que é o México. De olho na sombra dos cartões idiotas. Não é, Neymar?

Ponto positivo: a dedicação deste elenco e a emoção que foi o momento do hino nacional da nossa terra. Coisa indescritível.

Ponto negativo: uma parcela odiosa, alienada e estranha da sociedade que resolveu ofender a presidente durante o jogo. Com bola rolando, isso mesmo. Não são brasileiros de alma. Não tiveram coragem de vaiar governadores e ex-presidentes em nenhum momento da história passada. Por pior que fosse o governo de Dilma Rousseff, nem se tivesse concebido uma medida econômica bloqueando as finanças do povo, o que vocês ouviram não justificaria. Esse movimento não é nosso. Com absoluta certeza, não tem nada de brasileiro e precisa ser combatido antes que coisas piores venham por aí. Basta haver a perda da Copa.


Até o dia 17!

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