Se a Eurocopa começasse agora, poucos apostariam no fato
de Portugal ser finalista da competição. Não pela fragilidade de seu elenco,
que nem considero de grande qualidade, tampouco fraco, mas pela tradição de
suas equipes, tanto na própria Eurocopa quanto em outras competições como vem à
mente a Copa do Mundo de 1966.
A tradição pesa, sim. E Portugal não tem a tradição de
chegada, como Alemanha, Itália, França e outros. Amanhã o time de Cristiano
Ronaldo saberá qual dos dois gigantes enfrentará, numa semifinal que promete,
entre Alemanha e França.
Sobre o jogo de hoje, foi uma partida sem grandes
mistérios. Não desfazendo da boa marcação da equipe portuguesa, seu
entrosamento e experiência, além da boa fase de Cristiano Ronaldo, a equipe
lusitana teve sim um caminho mais fácil pela frente. A configuração de seus
adversários, um a um, foi de certo ponto benéfica e nem tanto difícil para que
Portugal os superasse.
Vejam no caminho que em seu grupo havia duas seleções,
Hungria e Áustria, nada de sobrenaturais. Mais adiante, Croácia, Polônia e por
fim País de Gales, que apesar de não ser uma má equipe, ainda está se adaptando
aos primeiros lugares, competir de igual pra igual e usufruir de jogadores como
Bale, um dos grandes nomes da Eurocopa até aqui.
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